tag:blogger.com,1999:blog-32006198502763114442024-03-13T04:09:25.829-03:00KÁTIA RICARDI DE ABREUEspecialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata Clínico em formação pela UNAT-Brasil.
Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, casais e famílias.Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.comBlogger86125tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-13221102945066299072019-04-21T08:54:00.002-03:002019-04-21T08:55:31.660-03:00OS VENTOS DE MALAWI<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Quem não conhece a
história de William Kankwamba, deveria conhecer. Este jovem nasceu em uma
família de camponeses na vila de Kasingu, no Malawi, continente africano. Em
2001, uma seca assolou a região, muitos morreram de fome e William e a sua
família passaram a se alimentar apenas uma vez ao dia. William foi buscar na
biblioteca da escola local, livros de ciência, mais especificamente de física,
sem ao menos dominar o inglês, para aprender e compreender figuras e diagramas,
que o levaram a acreditar que poderia construir um moinho de vento. Seu
objetivo era gerar eletricidade e também bombear água para irrigar a terra,
salvando sua família e sua comunidade da fome. William visitou periodicamente
um ferro velho, juntou peças enferrujadas com partes da bicicleta que pertencia
ao seu pai Trywell e construiu uma bobina eólica capaz de gerar 20 watts, suficiente
para bombear água e irrigar a terra para o cultivo de alimentos em toda a vila.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">A história de
William inspirou o filme protagonizado por Maxwell Simba, “O menino que
descobriu o vento”, sensação do momento na Netflix. Mas quem quiser assistir o
próprio William contando sua história, basta acessar o Youtube e assistir sua
palestra na série de conferências para disseminação de ideias, conhecida como
TED. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">O que me
impressionou neste garoto de 13 anos, foi sua atitude perseverante diante de
tantos obstáculos. Ele não desistiu de frequentar a única escola da comunidade
secretamente, uma vez que foi proibido pelo diretor de estudar, por falta de
pagamento das mensalidades. E ainda, persuadiu seu pai a acreditar nas suas
ideias e a concordar com o desmanche da bicicleta para que algumas peças fossem
usadas na construção do moinho. Sensível ao problema, não pensou em si ou até
mesmo na sua família apenas, mas em toda a comunidade. Visão abrangente e
comportamento negociador, somaram-se à sua capacidade intelectual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">A história de
William convidou-me a refletir sobre o comportamento humano com foco na
escassez e abundância. Em continentes do chamado primeiro mundo, abarrotados de
tecnologia, fartura de alimentos, riquezas mil, convivemos diariamente com a
miséria. Podemos refinar nossa percepção e identificar o quanto estamos
distantes da riqueza da generosidade, da colaboração, da partilha, da
solidariedade, da empatia. Nossa sociedade adoece na pobreza dos bons
sentimentos para com nossos semelhantes. A intolerância cresce a cada dia
diante da menor contrariedade neste mundo repleto de torneiras com água,
mercados com vasta variedade de alimentos, mesas fartas e até o lixo farto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Moinhos invisíveis
urgem serem construídos para fabricar calor humano entre as pessoas em regiões
tão abonadas de riquezas materiais. No ferro velho da vida, talvez possamos
encontrar pedaços de boas intenções, sucatas enferrujadas de perdão, para
seguirmos em frente e salvarmos nossa existência da miséria de nossas almas
iludidas e famintas de amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Quantas vezes nos
percebemos querendo construir moinhos que nos levem a atitudes pacíficas nas
nossas relações interpessoais em prol de uma convivência mais leve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Que bom seria se cada
um de nós pude inventar sua própria engenhoca invisível, transformada em
atitudes para irrigar este árido solo de nossas mentes e corações endurecidos.
E que os ventos de Malawi nos inspirem a construir relacionamentos
fundamentados nos mais nobres sentimentos e nas mais admiráveis ações
distanciadas da escassez. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Kátia Ricardi de
Abreu, Psicóloga CRP 06/15951, Diretora da Ego Clínica e Consultoria. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.katiaricardi.com.br/">www.katiaricardi.com.br</a></span>
<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><b><i>Publicado em 21/04/2019 na Revista Bem-Estar, jornal Diário da Região.</i></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-60974558201688776612019-03-08T15:49:00.002-03:002019-03-08T15:49:36.750-03:00SOBRE 8 DE MARÇO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgabBeLInhh3LJZZubvWDjLVL7h0mMk6TdFfWFFJw7-nG_IbH5IM1nJ2PM82GIrMClPbi5Pl8Ph_2P-ig1T4o3hUusGBh1syCQWg5wiMZcAXXM6NFv0LPJz6c2SYB60Zk18F2fy-QSQ5Ktt/s1600/20160808_201519.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgabBeLInhh3LJZZubvWDjLVL7h0mMk6TdFfWFFJw7-nG_IbH5IM1nJ2PM82GIrMClPbi5Pl8Ph_2P-ig1T4o3hUusGBh1syCQWg5wiMZcAXXM6NFv0LPJz6c2SYB60Zk18F2fy-QSQ5Ktt/s320/20160808_201519.jpg" width="180" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Muito já escrevi e publiquei sobre as conquistas da
mulher ao longo dos anos. Muito já falei em palestras sobre a histórica data de
8 de março, instituída pela O.N.U. como o dia Internacional da Mulher.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Hoje,
as comemorações não mais se limitam ao 08, avançam para todo o mês de março,
com promoções comerciais e festanças mil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As
mulheres recebem descontos para trocar pneus do carro, recebem flores nas
empresas onde trabalham, batons de brinde em estabelecimentos comerciais e promessas
de transformações do visual em salões de beleza. Para elevar a autoestima e
reconhecer a grandeza da participação da mulher na sociedade, tudo é válido,
por que não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas
eu, euzinha aqui, não quero cair na mesmice das coisas que já escrevi e falei
sobre o universo feminino. Contrariando minha tendência em ver sempre a parte
boa de tudo e de todos, quero convidar à reflexão do que está embaixo do
tapete. Então, este texto não é sobre as conquistas da mulher. Não é sobre
feminismo e igualdade de direitos, mas é sobre o que a mulher ainda não
conquistou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vivemos
numa sociedade eminentemente machista. A mulher sofre pressões, opressões,
humilhações, abusos, violência física e psicológica, assédio moral e sexual.
Sem contar os feminicídios frequentemente noticiados pela imprensa. É crescente
a participação da mulher na renda familiar, contribuindo também com a economia
nacional, mas com salários inferiores aos homens na mesma função. A mulher não
conquistou a igualdade de gênero e ainda sofre discriminação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Segundo
dados do IBGE, existem 22 milhões (38,7%) de domicílios que contam com a mulher
como provedora e elas são responsáveis por 87% das famílias formadas por responsável
sem cônjuge e com filho. O mercado da moda, estética e emagrecimento, a chamada
indústria da beleza, desfruta dos lucros com a independência econômica da
mulher e o desejo de consumo. Exageros ficam por conta da carência afetiva. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Embora
a nossa sociedade machista tenha muita dificuldade em se comportar de forma
respeitosa em relação ao papel da mulher na sociedade contemporânea, as
próprias mulheres não se fazem respeitar, nesta altura da história. Diante de
tantas oportunidades para avançarem em suas conquistas, fazem movimentos
opostos, quando perdem a noção do bom senso desconstruindo a imagem de tantas
pioneiras batalhadoras. A desigualdade de gênero existe e machuca. Mas não
precisamos somar a isso, os danos da desconstrução. A mulher ainda não
conquistou o respeito a si, quando expõe a sua imagem de forma vulgar,
erotizada, objetificada. A mídia expõe a imagem da mulher da forma que convém
aos interesses mercadológicos e infelizmente, há aquelas que se submetem a
estes fins. Isso é triste!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Embora
bastante decepcionada e machucada com as humilhações, discriminações e assédios
que sofri (e ainda sofro) pelo simples fato de ser mulher, sinto orgulho por
esta condição. Gerei filhos, fiz jornadas de trabalho duplas e triplas e
aprendi a me fazer respeitar nas mais inusitadas e bizarras situações, mesmo
que ainda longe da tão sonhada igualdade de gênero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Mas, Kátia, você? Como
assim? – Pode perguntar o leitor (a).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Violência
e agressões passivas acontecem diariamente nos melhores salões e nas mais
cobiçadas salas do mundo corporativo. Não me sinto inferior nem superior a
ninguém. Sou simplesmente um ser humano. Sou simplesmente uma mulher. E
parafraseando uma das campanhas publicitárias, posso maquiar meu rosto, mas
meus sentimentos, nem pensar! Tintim! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kátia Ricardi de
Abreu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Psicóloga CRP
06/15951, Diretoria da Ego Clinica e Consultoria<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span class="MsoHyperlink"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="http://www.katiaricardi.com.br/">www.katiaricardi.com.br</a></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> <o:p></o:p></b></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-45641844486394285942018-12-02T11:06:00.004-02:002018-12-02T11:06:30.308-02:00AS DORES NOSSAS DE CADA DIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt;">“Ali onde eu chorei,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 9.0pt;">Qualquer um chorava”<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 9.0pt;">Volta por Cima – Paulo Vanzolini<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTqioafO8pStMUMN9YUl1ObL50tKNiicQ6euYUCUyzEHVy9QQXKShw349m5l7G0pftbo2CPynUAjnwTBhu4E4VV2hRuUxqdI0Dhw9MfdJMjW43lWVglh1VdFHdCMakB4G6RYezuRUIvMfE/s1600/13139284_1173772392667298_7670021467488881873_n%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTqioafO8pStMUMN9YUl1ObL50tKNiicQ6euYUCUyzEHVy9QQXKShw349m5l7G0pftbo2CPynUAjnwTBhu4E4VV2hRuUxqdI0Dhw9MfdJMjW43lWVglh1VdFHdCMakB4G6RYezuRUIvMfE/s1600/13139284_1173772392667298_7670021467488881873_n%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A vida tem
altos e baixos. Alegrias e tristezas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ingenuidade pensar que não vamos sofrer nunca
por nada. E o quanto sabemos lidar com a dor e com o sofrimento, quando
aparecem batendo na porta, sem avisar?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Muitas
pessoas querem afastar a dor ou evitá-la. Mas, há quem acredite que as dores e
o sofrimento são grandes motivadores para transformações. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O filósofo,
escritor e poeta alemão Friedrich Nietzsche, que adorava escalar montanhas e
apreciar a paisagem lá no topo, dizia que a vida se assemelha a uma escalada,
que por sua vez, tem uma difícil trilha para se chegar até o topo. E para
escalar e percorrer essa difícil trilha, haverá momentos de sofrimento e dor.
Quem não quiser sentir dor, não quiser viver o sofrimento não vai ter a grande
sensação de lá em cima, apreciar a beleza da paisagem, no topo da montanha. Ou
seja, as alegrias e conquistas são decorrentes de dores e experiências de sofrimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pacientes
que tiveram câncer de mama, também já me relataram suas transformações para
melhor, devido às experiências que tiveram no decorrer do processo de
tratamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando a
dor bater à sua porta (toc-toc-toc!), você pode negar a dor, fazer de conta que
ela não existe. Pessoas assim, não falam sobre a dor que sentem, não querem
fazer contato com a dor. A psicoterapia é algo que não as atrai justamente por
causa disso. Imaginam que durante as sessões, mais cedo ou mais tarde, irão se
lembrar de algo que causou ou poderá causar dor. Então desenvolvem habilidades
para desviar o foco para vários comportamentos como: fazer uso abusivo de
bebidas alcoólicas (beber para não pensar, beber para não sentir), consumir drogas,
mergulhar em relacionamentos sem elaborar o luto do anterior. E mais: encher-se
de atividades, se entupir de trabalho, de compras, de viagens, não pelo prazer
que estas atividades podem proporcionar, mas como mecanismo de defesa para negar
a dor emocional. Mas, esta é uma forma de não receber a mensagem que a dor
trás. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando a
dor bater à sua porta (toc-toc-toc!), você pode abraçar a dor, dar a ela espaço
permanente na sua vida, torna-la sua companheira para sempre. Pessoas assim, falam
sobre a dor o tempo todo, fazem tudo para propaga-la porque estão ancoradas
nela. Passam a vida sofrendo, com mágoas e ressentimentos de algo que aconteceu
e continua acontecendo na mente delas.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Alimentam a dor e como vítimas, passam a vida acariciadas pelo
sofrimento. Também são resistentes à psicoterapia. Falam sobre suas dores, mas
não com profissionais. Falam com amigos, vizinhos, colegas de trabalho,
familiares, com muita habilidade para contar sobre a dor e justificar os
motivos pelos quais a sente e a sentirá para o resto da vida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas, também não observam a mensagem que a dor
está trazendo. Então elas não conseguem aprender com a dor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando a
dor bater à sua porta (toc-toc-toc!), ao perceber o sofrimento, você pode
perguntar: o que você traz para mim? Qual é a sua mensagem? O que você quer de mim?
O que você quer me ensinar? Como você pode contribuir como mecanismo de mudança
na minha vida? O que está por trás desta situação que me leva a você?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pessoas
assim, têm grandes chances de fazer contato com a mensagem trazida pela dor. Não
negam, não justificam, não têm medo da dor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As dores de
amor, são um dos principais motivos que levam as pessoas à psicoterapia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Geralmente descobre-se que a dor é decorrente
do excesso de projeções sobre a pessoa amada. Constrói-se a imagem da pessoa de
determinada forma e quando ela se mostra como verdadeiramente é, sente-se a dor
da decepção. Mas quem construiu a expectativa, pode fazer da decepção, um
reinício na busca de crescimento. Nossas escolhas estão relacionadas a ganhos,
mas também a perdas que podem gerar dores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando o
que você espera da vida não acontece, lembre-se: o que importa não é o que
acontece ou não acontece, mas o que você faz com isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Então,
parafraseando a composição de Vanzolini, reconheça a queda, mas não desanime: levante,
sacuda a poeira e dê a volta por cima.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Siga em
frente e seja uma pessoa melhor, não apesar das dores, mas por causa delas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: grey; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">Kátia Ricardi de Abreu<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: grey; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">Psicóloga CRP 06/15951 da Ego
Clínica e Consultoria<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: grey; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">17 997724890<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span class="MsoHyperlink"><span style="color: grey; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;"><a href="http://www.katiaricardi.com.br/"><span style="color: grey; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">www.katiaricardi.com.br</span></a></span></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-48453201867429845842018-07-23T08:26:00.003-03:002018-07-23T08:26:46.119-03:00RESSIGNIFICAR<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1OWts_uemeUk5Zb0Aa9_WSC2TGQTEiNIsQzKR_tqanNYarfNl2gcUZ9_Xa_9x0nLABJeFkHVge4B9Qrzjipj77VAAU_UkEer8zJFNuyFd3meLpbqJ2_1c6jVGyCnesCwhsVX4pHtQS0vs/s1600/ressignificar1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1OWts_uemeUk5Zb0Aa9_WSC2TGQTEiNIsQzKR_tqanNYarfNl2gcUZ9_Xa_9x0nLABJeFkHVge4B9Qrzjipj77VAAU_UkEer8zJFNuyFd3meLpbqJ2_1c6jVGyCnesCwhsVX4pHtQS0vs/s320/ressignificar1.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">“Sim,
tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade
e da natureza, nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste,
porque te foste. ”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Carlos
Drummond de Andrade<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ressignificar é um processo de modificação
do filtro pelo qual percebemos os acontecimentos. Podemos dar novos significados
a eles a partir da mudança na percepção que temos do mundo. Consiste em
perceber de uma nova maneira aquilo que já estava formatado no nosso sistema de
valores e crenças. Quando mudamos o filtro, mudamos o significado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ao ressignificar, aprendemos a
pensar e sentir de outro modo sobre os fatos da vida, com novos pontos de
vista, levando outros fatores em consideração. Por exemplo, temos um copo com
um líquido pela metade. Podemos colocar o foco na metade do copo que está vazia
ou passar a perceber a metade que está preenchida com o líquido. Da escassez,
mudamos a percepção para a abundância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Nós percebemos as coisas como
somos. O livro “Polyana”, um clássico da literatura, de autoria de Eleanor
Porter, publicado em 1913, mostra a habilidade de ressignificar, através da
protagonista da história. Polyana passa a praticar o jogo do contente, que
consiste em perceber algo de positivo em suas experiências negativas. Neste
jogo mental, ela evita a dor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Há o perigo do polyanismo extremo,
que seria a negação da dor, excesso de otimismo não realista, maníaco. Neste
caso, a ressignificação torna-se doentia, patológica. Ocorre quando não
delimitamos espaço, posicionando-nos de forma a evitar confrontos o tempo todo,
aceitando e nos acostumando com os estímulos negativos. Isso pode acontecer
quando, diante dos estímulos negativos que nos provocam dor, pensamos: a vida é
assim mesmo, ruim com isso, pior sem isso, é o meu carma, deixa pra lá que é
melhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Na minha prática clínica ouço
muitas queixas de casais um tanto quanto acostumados com a dor da indiferença,
da hostilidade, do erotismo em detrimento ao romantismo, apegados a muitos
motivos para continuarem juntos e infelizes, sem considerar a possibilidade de
qualquer tipo de ressignificação sobre o relacionamento. Seguem ambos com suas
válvulas de escape para sobreviverem emocionalmente, com suas algemas
invisíveis machucando a alma por não saberem lidar com suas dores relacionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Experiências dolorosas e
traumáticas são tratadas através da ressignificação envolvendo o perdão e neste
processo, a cura interna é atingida quando a pessoa consegue relembrar a
experiência dolorosa e traumática de uma forma nova, percebendo os benefícios
de tê-la vivenciado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Diante de realidades sombrias,
temos a possibilidade de conduzir a vida em outras direções, entendendo
adversidades como aprendizado. Quando as coisas não acontecem da forma como
desejamos, podemos pensar: qual é a mensagem que a vida me proporciona com
isso? Neste processo, não existe fracasso. Ocorre sucesso ou aprendizado. É o
que Eric Berne, psiquiatra canadense, propõe através de seu método de mudança
positiva de conduta. Ao rever crenças, valores, decisões precoces, podemos
abandonar um estilo de vida disfuncional e desenvolver um plano de vida realista
e consciente, livre de Script e, portanto, ressignificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Podemos ressignificar sentimentos,
quando por exemplo, nos desapegamos de um relacionamento. Como continuar
investindo tempo e energia em algo que deixou de ser gratificante, prazeroso,
recíproco? O relacionamento pode ser ressignificado e continuar existindo,
porém em outro formato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ressignificamos propósitos e
objetivos, quando desistimos de um projeto, uma faculdade, um curso, um emprego.
Com consciência, abrimos mão de coisas que deixaram de ser importantes. Desistir
de algo que não faz mais sentido não é um fracasso, e sim uma ressignificação.
Muitos profissionais me procuram para fazerem orientação de carreira, buscando
ressignificar a área profissional. São bem-sucedidos, mas não estão felizes na
carreira que escolheram. Ou até mesmo, dentro da própria carreira escolhida,
querem direcioná-la para outros caminhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A história de Viktor Frankl,
criador da Logoterapia, é outro exemplo de ressignificação. Ele viveu na época
dos campos de concentração nazistas, sendo prisioneiro em um deles. Escreveu
livros nesta época e acreditou em dias melhores. “Quando a situação for boa,
desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não
puder ser transformada, transforme-se”, dizia ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Ressignificar implica em sair da
vitimização, responsabilizar-se por sua vida, suas decisões. Você escolhe até onde
quer ir na toca da raposa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><i>Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga CRP 06/15951, especialista em Análise Transacional, diretora da Ego Clínica e Consultoria. 17 997724890 (whatsApp)</i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-41014183261393253092018-03-11T20:49:00.003-03:002018-03-11T20:49:49.018-03:00SOFRIMENTO E DOR EMOCIONAL<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Enfim, de tudo o que há na Terra<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não há nada em lugar nenhum<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que vá crescer sem você chegar<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Longe de ti tudo parou<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ninguém sabe o que eu sofri”<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
Djavan<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Emoções
negativas não fazem bem à saúde. Mas que elas existem, elas existem. Impossível
não sentir desconforto por alguma situação ocorrida, alguma palavra ou atitude.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A
convivência em grupo, no ambiente de trabalho, familiar, social ou conjugal,
nos expõe vez ou outra a sentimentos indesejáveis, que descem quadrado goela
abaixo, mesmo que o relacionamento seja sólido o suficiente para sobreviver às
dores da alma que surgem. Tais dores têm variações na sua intensidade,
considerando a estrutura psíquica de cada ser humano. O mesmo estímulo pode ser
recebido de forma diferente por cada um. Aquilo que não afeta a um, pode ser
traumático para outro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vamos falar
das dores que causam grande impacto. Aquelas dores que sangram invisivelmente. Temos
que falar baixinho à noite com a cabeça no travesseiro no escuro do quarto: vai
passar, vai passar, vai passar... e parece que não vai passar nunca!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nossa
estrutura psíquica, quando fortalecida, poderá se sustentar nestes momentos com
maestria, tirando proveito das lições e se reformulando, se lapidando, com enfrentamento
e coragem para adquirir compreensão e discernimento, clareza e consciência. As
perguntas que podem ajudar: como cheguei a isso? Como posso seguir adiante? Como
me posicionar diante de mim? O que aprendi com esta situação?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A dor é
inevitável, mas o sofrimento é opcional quando entramos em reflexões, diálogos
internos que podem nos levar à mudanças e transformações. Finalmente, quando
nos lembramos de algo que nos causou dor sem sentir dor, chegamos ao perdão.
Como é gostoso esta parte: lembrar de algo dizendo: quase morri por causa
disso... E em seguida, soltar uma gargalhada que confirma a resolução interna.
Quase morri significa que sobrevivi. Minha estrutura psíquica me salvou. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas até chegar a esta parte – da gargalhada –
temos um processo interno a ser elaborado que consome muita energia, atinge a
produtividade, porque a elaboração interna interfere no raciocínio lógico e
contamina o pensar. Dias nublados na alma, sorriso amarelo e olhar apagado,
distante, úmido. Lágrimas invisíveis ou não, tristeza escancarada e a esperança
de que dias melhores virão, para não se entregar na amargura. E alguém morre
por causa disso? Podemos dizer que sim, uma vez que, morrer “por dentro”,
lentamente, ruminando cada lembrança e revivendo cada momento de dor, pode desencadear
doenças físicas que levarão ao longo dos anos, à morte. As dores da alma não
costumam ser qualificadas até mesmo por quem as sente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mágoas e
ressentimentos servem para prolongar o processo da dor, pois impedem de assumir
a responsabilidade pelos movimentos que fizemos nos relacionamentos para que
tudo acontecesse como aconteceu. Não somos vítimas! Fazemos nossas escolhas. Escolhemos
as pessoas com quem nos relacionamos, os grupos aos quais pertencemos e muitas
vezes temos dificuldade em aceitar posturas diferentes, que não correspondem
com nossas expectativas e até mesmo com nossos valores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Impactos
emocionais nos enfraquecem ou nos fortalecem. Você decide o que escolher. Torço
para que sua escolha seja: Xô sofrimento! #partiu ser feliz!<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> E tudo nascerá mais belo/O verde faz do
azul com o amarelo/O elo com todas as cores/pra enfeitar amores gris – </i>Djavan.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Kátia Ricardi de Abreu</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Psicóloga - CRP 06/15951</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>www.katiaricardi.com.br </b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Publicado em 11/03/2018 na Revista Bem-Estar, Diário da Região</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-68327825730312327112017-12-28T14:38:00.001-02:002017-12-28T14:38:22.605-02:00PARA VOCÊ MEU QUERIDO...2018<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_dPFolXZoJspZc37jNPKWnKn8dd1TS9umjE5dc74DoLWLtpN-Ef7jz6mL-YjofwJSlNgfEXdcvcurnQdqs6Vag-pcORYjAVJwy9opT8LjwdtbQCEbZDlKxaKJEa9nHOiYb0hE7AWXnIc/s1600/20170903_110934.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_dPFolXZoJspZc37jNPKWnKn8dd1TS9umjE5dc74DoLWLtpN-Ef7jz6mL-YjofwJSlNgfEXdcvcurnQdqs6Vag-pcORYjAVJwy9opT8LjwdtbQCEbZDlKxaKJEa9nHOiYb0hE7AWXnIc/s320/20170903_110934.jpg" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para você, meu querido... 2018<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha garra, acordando
cedinho como de costume, disposta e entusiasmada, apreciando os pássaros no
flamboyan anunciando a alvorada, acreditando que todos os 365 dias trarão
oportunidades para meu crescimento e desenvolvimento na Terra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha disciplina e
dedicação em tudo que fizer, colocarei o melhor de mim em cada fração de
segundo do tempo em cada dia; produzirei e descansarei para continuar a
produzir seja lá o quê me for enviado para fazer em benefício do meu próximo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha fé na
sinceridade e autenticidade das pessoas que cruzarão no meu caminho, prometendo
valorizar seus pontos fortes vez que elas também farão o mesmo em relação a
mim. Se não houver esta reciprocidade, ofereço minha capacidade de
compreendê-las mesmo assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço meu perdão a todas as
minhas falhas, faltas, pisadas de bola, mancadas, gafes, e todo o tipo de
desconforto que possa aparecer pela frente. Perdão a mim, perdão ao outro,
perdão a tudo incondicionalmente, considerando que somos caminhantes aprendizes
na estrada da evolução.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha alegria, minha
tristeza, e com elas todos os outros sentimentos genuínos que me possam surgir,
tendo em vista este meu perfil de intensas e profundas emoções e aguçada
sensibilidade aos estímulos que chegarão até mim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha capacidade de
pensar, sentir e agir, para gerar energia positiva neste Universo, bem-estar
aos que de mim se aproximarem, inspiração aos que em mim se apoiarem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço minha antecipada
gratidão a todas as experiências que viverei, porque as transformarei em
aprendizado e nelas me ancorarei para ser uma pessoa melhor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço meu colo, para amparar
aos que dele necessitarem, minha amizade para rir e chorar junto com aqueles
que quiserem se envolver na minha existência, sem me julgar, sem me cobrar
nada, apenas desfrutar da minha presença envolvendo-me na sua, exatamente como
sou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu ofereço meu intenso e profundo
amor, depositado em tudo o que faço e farei e que sou e que serei, como
instrumento para a transformação de almas, como bálsamo para tantas feridas que
me chegam para curar através do meu labor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se findos os 365 dias eu estiver
na Terra, brindarei e dançarei, cantarei e comemorarei a trajetória percorrida
neste ciclo, como faço agora, com meu velho ano, 2017, que tanto aprendizado me
trouxe!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2018, eu te ofereço a mim em toda
a minha plenitude!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2017, sou grata por ter vivido
dias de abundância e paz, silêncio e luz, esperança e fé, contando sempre com Jesus! <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Feliz Ano novo, adeus Ano velho! <o:p></o:p></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-17350747289015610682017-12-05T14:12:00.002-02:002017-12-05T14:12:45.622-02:00CAFÉ COM TROVOADAS!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzjHcGCSbuywU45LfC8rI1iUI5WhoB0_OKMM2QC-1maMAlgnYklJRuHNMHxbYbigBdXfIHm-PC_gtWjc1xh4oEuUAD49ZIc4g338hF78uprPRpxrhd8B0cBJtQp1voVN1BJgJdzaqjLKUB/s1600/xicara-cafe-cafeina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="1300" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzjHcGCSbuywU45LfC8rI1iUI5WhoB0_OKMM2QC-1maMAlgnYklJRuHNMHxbYbigBdXfIHm-PC_gtWjc1xh4oEuUAD49ZIc4g338hF78uprPRpxrhd8B0cBJtQp1voVN1BJgJdzaqjLKUB/s400/xicara-cafe-cafeina.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
5:36 acusa
o relógio. Na cozinha, de banho tomado, cabelos molhados ainda, sento-me para
aquele momento predileto do dia. Lá está ele me esperando, me convidando, me
seduzindo, me preparando para um dia inteiro de prazer. Cheiroso, saboroso,
temos uma atração química fantástica. Não consigo imaginar minha vida sem ele. Estou
falando do meu café matinal. Café mesmo, aquele coado na hora, com as
espuminhas e a fumacinha saindo do copo. Sim, no copo acho mais gostoso do que
na xícara. Mas se for na xícara, tomo do mesmo jeito. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
De olhos
fechados e quase de joelhos para sorver o primeiro gole, estremeço com um
estrondo já esquecido. Parece trovão misturado com barulho de chuva. Em tempos
de seca, terra árida, poeira, tosse e companhia, ouvir estes sons emparelhados
com o sabor do café, é algo fantástico. O milagre do dia – pensei. A chuva? O
café? Os dois. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas muitos
outros milagres estavam ainda por acontecer. O café, as trovoadas e a chuva,
foram apenas a introdução para uma série de acontecimentos comuns, normais,
rotineiros que, revestidos de amor em cada segundo, se transformam em milagres
da vida cotidiana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
E assim
podem ser a sua, a minha, as nossas vidas. Ficamos aguardando as férias, as
viagens, algo que saia da rotina e do convencional quando temos diante de nós
cada segundo que não se repetirá e que talvez não estejamos dando a ele a honra
de nos fazer sentir bem-estar diante da sua simplicidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A
ansiedade, uma das principais dificultadoras do bem-estar, empurra a mente para
o futuro sem permitir a conexão com o momento presente, o contato com a
realidade interna e externa no aqui e agora. Interrompendo frases, sobrepondo
ideias, chacoalhando as pernas, tamborilando os dedos, apertando os dentes, o
ansioso atropela a si e perde o espetáculo de vivenciar seus próprios milagres.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, são 33% da população mundial. No
Brasil, a terceira principal razão de afastamentos do trabalho de acordo com a
Previdência Social, que realiza cerca de 200 milhões em pagamentos a benefícios
anuais, a ansiedade vem tomando conta da vida de pessoas que desprezam a
importância dos cuidados preventivos, os primeiros sinais de desconforto ou um
simples tratamento e acabam desenvolvendo o distúrbio que coloca o Brasil
sempre entre os primeiros da lista da OMS.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Desdobrada
em muitos males como fobias e alguns tipos de transtornos como: do pânico, obsessivo-compulsivo, de estresse
pós-traumáticos, de ansiedade social ou de ansiedade generalizada, a ansiedade
se tornou uma das principais vilãs do mundo moderno. O excesso de urbanidade e
a privação social, chegam a inviabilizar uma vida que poderia ser repleta de
prazeres.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A ansiedade
traz o amanhã para o hoje e massacra as experiências tão bem preparadas pelo
Universo para um encontro intenso. Pulsa a vida, na sua magnitude real enquanto
a desprezamos mergulhados em nossa fértil imaginação sobre como será daqui a
pouco.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Certo dia
perguntei a uma amiga: - Como você está? E ela me respondeu: - Estou bem, “agora”.
Em seguida metralhei-a com mais três perguntas: - Mas o que houve? Porque “agora”?
Aconteceu alguma coisa? Calmamente, ela me respondeu: estou bem “agora”, porque
não posso dizer como estarei nos próximos minutos. Estou conectada com meu bem-estar
neste momento da sua pergunta – disse ela. Ah, que alívio – pensei. Ela está
bem. Não importa o ontem nem o amanhã, ela está bem “agora”. E isso basta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Aprender a
ficar na realidade presente e desfrutar é um exercício que fiz às 5:36 quando
eu estava sorvendo meu café ao som de trovoadas. Foi o registro de um dos meus
milagres da vida cotidiana, que compartilho agora com você, amigo leitor,
convidando-o a colocar sua mente na beleza de seus momentos presentes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Planejar o
futuro é saudável. Vivê-lo como se fosse o presente, é impossível. “Não apresse
o rio. Ele corre sozinho” (Barry Stevens).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Kátia Ricardi de Abreu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Psicóloga CRP 06/15951-5 da Ego Clínica<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>17 32332556/17 997724890<o:p></o:p></b></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-80034245908491610802017-09-20T14:19:00.001-03:002017-09-20T14:19:35.176-03:00DEPRESSÃO - SUICÍDIO - SETEMBRO AMARELO<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/Ckf2ZXvwRac" width="480"></iframe>Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-8957758710230241242017-08-20T15:26:00.001-03:002017-08-20T15:41:25.819-03:00SEGUIR, NÃO IR, LIVRAR, AFASTAR<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: xx-small;">publicado na Revista Bem-Estar, jornal Diário da Região 20 agosto 2017</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhah4Wkn75_TM-C_TMidzqOPj5mPhL_H1_Nv273OLhhebG6LKpDZR8_H9weHa1kDhGyoT1sIOFxFbpAzf0JmD0XsbfPZU86_4I9_zr0_36KeX5OIHJkqVMUf-VKhy7hAxyfRLpnA1-VlM-3/s1600/DSC02234.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhah4Wkn75_TM-C_TMidzqOPj5mPhL_H1_Nv273OLhhebG6LKpDZR8_H9weHa1kDhGyoT1sIOFxFbpAzf0JmD0XsbfPZU86_4I9_zr0_36KeX5OIHJkqVMUf-VKhy7hAxyfRLpnA1-VlM-3/s320/DSC02234.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Seguir Com,
Não Ir a parte Alguma, Livrar-se ou Afastar-se de alguém, são as quatro
categorias de operação social dinâmica no final de cada encontro breve ou longo
entre as pessoas, de acordo com Franklin Ernst Jr. Tendo como pilares as
Posições Existenciais que Eric Berne criou para entendermos o que uma pessoa
como eu está fazendo em um mundo destes com pessoas como você, estas operações
ajudam a compreender os relacionamentos interpessoais e os vários estados de
sentimentos que a pessoa pode experimentar em diversas ocasiões de sua vida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seguir Com,
sugere ir em frente, continuar investindo no relacionamento, com credibilidade
em si e no outro. Significa compreender e aceitar as imperfeições próprias e
alheias e apesar dos pesares, não desistir. Contornar, alinhar, discutir a
relação, perdoar, recomeçar quantas vezes for necessário, partindo sempre da
premissa de que cada um tem suas limitações, mas acima delas, há o desejo de
estarem juntos. Casais, amigos, namorados, ficantes, não importa qual é o tipo
de relacionamento, podem ter crises, conflitos, discordâncias, e podem superar
tudo se ambos desejarem muito o prosseguimento deste relacionamento, que pode
mudar de modalidade. Por exemplo: não estarem mais casados, namorados,
ficantes, mas continuarem amigos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não Ir a
parte Alguma, ocorre quando não há mais chances de qualquer tipo de
investimento de tempo, energia, afeto, nada, nada, nada. Significa desistir de
se relacionar por falta de credibilidade em si, no outro e em qualquer
relacionamento. Não confundir com a decisão consciente e saudável de desistir
ou não querer entrar em um relacionamento por outras razões. Amargura e solidão, farão parte da vida de
pessoas que não acreditam na capacidade de amar e de serem amadas, muitas vezes
disfarçadas de um discurso contrário a isso, mas de atitudes que boicotam as
possibilidades de aproximações e relações duradouras. Por exemplo, a pessoa recusa
todos os convites do outro para um encontro, porque está com dor de cabeça, ou
porque tem que cuidar do gato, não é um bom dia para sair porque vai chover e
assim por diante, até o outro desistir. Quando os convites cessam ela pensa que
o outro não queria nada mesmo, se quisesse, teria insistido mais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Livrar-se
do outro inclui buscar motivos, uma lista de razões para justificar porque o
outro não serve, não vai dar certo. Há a crença de que o outro não está à
altura (e nunca ninguém estará!), não faz parte do seu mundo real ou idealizado.
A pessoa se sente “o cara” e nunca vai encontrar outro “cara” que possa
merecê-la. Relacionamentos assim, podem dar certo quando o outro se adapta a
esta desigualdade, mas não vai durar muito tempo porque chega a hora em que,
apesar da adaptação, ocorre a expulsão. Geralmente, livra-se do outro de forma
desqualificadora, arrogante, insensível, sem muitas ou sem alguma explicação. O
outro que vá catar os caquinhos que sobraram da sua alma e se tiver um pouco de
autoestima, poderá se reconstruir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Afastar-se
do outro é o inverso ou o complemento de Livrar-se do outro. Trata-se da
desistência do relacionamento por aquele que está na posição de não ser “o
cara”. A pessoa se afasta por não conseguir conviver com este sentimento
constante de deixar a desejar. Ela se sente inferior e este sentimento de inferioridade
a leva a abrir mão do relacionamento para não sofrer mais. Pode até doer, mas o
alívio ao vivenciar aquela sensação de menos valia, é a compensação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Recebo
diariamente pessoas em meu consultório em busca da primeira opção em seus
relacionamentos: Seguir Com. Mas isso não depende apenas de uma das partes.
Para um relacionamento ser saudável, todos os envolvidos precisam investir na
busca de suas resoluções internas, na compreensão da perspectiva do outro, na
escuta qualificada, na presença intensa, inteira, acolhedora, afetuosa. Relacionamentos
são tesouros que brilham na alma e cujo valor não tem preço. Fazem nossa vida
valer a pena e nossa boca se abrir em enorme sorriso quando estamos diante de
pessoas às quais sabemos que podemos Seguir Com. Finalizo com Carlos Drummond
de Andrade: “As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as
coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>KÁTIA RICARDI DE ABREU<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>PSICÓLOGA CRP 06/15951-5 Especialista em
Análise Transacional<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>17 997724890 Ego Clínica e Consultoria<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-19095200722905742802017-07-04T09:16:00.000-03:002017-07-04T09:16:00.199-03:00A VIAGEM É CURTA!<br />
Recebi o texto abaixo de um amigo, e repasso para vocês. Desconheço o autor. Cheio de verdade, faz-nos refletir sobre as bobagens que nos tiram energia e nos afastam na vida cotidiana, por falta de maturidade psicológica e espiritual. Então, lá vai:<br />
<br />
<br />
Uma jovem estava sentada num transporte público quando uma senhora, mal humorada e velha, veio e sentou-se ao lado dela batendo-lhe com suas numerosas sacolas Uma pessoa sentada do outro lado, ficou injuriada com a situação e perguntou à moça por que ela não reclamou ou disse algo para a velha senhora!<br />
<br />
A moça respondeu com um sorriso: - Não é necessário ser grosseiro ou discutir sobre algo tão insignificante, nossa jornada juntos é tão curta.<br />
<br />
Se cada um de nós pudesse perceber que a nossa passagem por cá tem uma duração tão curta... Por que escurecê-la com brigas, argumentos fúteis, não perdoando os outros, com ingratidão e atitudes ruins?<br />
<br />
Isso seria um grande desperdício de tempo e energia!<br />
<br />
Alguém quebrou seu coração? Fique calmo, a viagem é tão curta...<br />
<br />
Alguém lhe traiu, intimidou, enganou ou humilhou? Fique calmo, perdoe, a viagem é tão curta...<br />
<br />
Qualquer sofrimento que alguém nos provoque, vamos lembrar que a nossa jornada juntos é tão curta...<br />
<br />
Sejamos cheios de gratidão e doçura. A doçura ´´e uma virtude nunca comparada ao caráter mau ou covardia, mas melhor comparada à grandeza.<br />
<br />
Nossa jornada juntos aqui é muito curta e não pode ser revertida...<br />
<br />
Ninguém sabe a duração de sua jornada. Ninguém sabe se terá que descer na próxima parada.<br />
<br />
Vamos, portanto, acalentar e manter a doçura e amabilidade com oos amigos e familiares! Vamos tentar nos manter calmos, respeitosos, gentis, gratos e perdoar uns aos outros.<br />
<br />
Se eu fiz algo que pudesse ter machucado você, peço perdão. A viagem aqui na Terra, é tão curta!<br />
<br />
<br />
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-48206922110309707082017-04-14T15:07:00.001-03:002017-04-14T15:07:45.504-03:00SBT e Você 13/04/17 na íntegra | Altruísmo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/uO6qrsaUy0s" width="459"></iframe>Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-34501846018451109192017-04-14T14:56:00.001-03:002017-04-14T14:56:11.445-03:00Identidade Feminina com Kátia Ricardi de Abreu<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/JhiyEWNyr30" width="459"></iframe>Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-40375815324538882382017-03-15T17:07:00.000-03:002017-03-15T17:07:30.135-03:00ASSÉDIO MORAL<div align="center" style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif;">
<br /><span style="font-family: Verdana;">A Dra. Margarida Barreto, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, defendeu tese de mestrado pesquisando 2.072 trabalhadores das indústrias química, plásticos, farmacêuticos e cosméticos que sofreram assédio moral (42% deles). Segundo ela, o assédio moral está sempre presente em relações hierárquicas de poder em que há o autoritarismo. Normalmente é caracterizado por atos de intimidação e práticas de humilhar, de rebaixar, de intimidar o outro. São práticas que se realizam, se concretizam no local de trabalho. Que individualizam o problema em uma só pessoa, tratam um indivíduo como incapaz, quando na verdade isso é resultante de condições outras de trabalho, envolvendo uma série de outros fatores, principalmente a pressão para: trabalhar, produzir, dar qualidade em pouco tempo. <br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Hoje, no mundo do trabalho, há menos pessoas trabalhando muito mais. É freqüente Empresas fazerem cortes de funcionários para conter despesas e aumentar suas exigências em termos de produtividade para os que ficam. As metas são estabelecidas pelos chefes, porém, estes não escolhem estratégias para que os trabalhadores atinjam as metas estabelecidas. Muitos acabam adoecendo com as exigências irreais. Alguns chegam a tentar o suicídio. A Dra. Margarida alerta para o aumento do número de casos de assédio moral. Segundo ela, esse aumento tem sido marcante no aparecimento de doenças, de manifestações depressivas, observadas através de sua experiência como clínica médica há trinta anos. Eu concordo com a Dra. Margarida. Nestes vinte anos, o número de queixas que trazem as pessoas para a psicoterapia aumentou consideravelmente em torno das relações desumanas no trabalho, dentre elas, o assédio moral. Mas observo que as pessoas têm uma tendência à auto-culpa, o que é muito comum nesta situação. A Análise Transacional oferece instrumentos eficazes onde as vítimas de assédio moral, aprendem a sair do alvo do agressor. Porém, este agressor elegerá um outro alvo. Somente através de um trabalho com a própria Empresa, mais especificamente com as chefias, é que se pode neutralizar este “vírus”, que se espalha dia a dia pelas organizações, afetando as relações no trabalho e adoecendo pessoas que, muitas vezes, não conseguem discernir que o problema é estrutural e não, individual. Infelizmente, os chefes não conseguem discernir, por sua vez, que estão contribuindo para a queda na produtividade, e para muitos outros danos, inclusive financeiros para esta Empresa.<br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Observo, na minha prática clínica, que o assédio moral não ocorre apenas de chefe para subordinado. Ocorre também entre subordinados, que querem se destacar perante o chefe, perante os outros ou perante eles mesmos. Por exemplo: o funcionário que tem iniciativa e realiza uma ação, com 99% de acertos, pode ser assediado moralmente por aquele seu companheiro de trabalho, que se aproveita do 1% que ele próprio denomina de “erro”, para massacrar seu colega de trabalho, como se ele não tivesse feito nada de bom. Esse massacre é sutil, é no pé do ouvido, dia após dia, com o chefe ou com os companheiros. Aos poucos, aquele indivíduo que fez algo que merece reconhecimento acaba se tornando o “bode expiatório”. Principalmente, quando a competência dele incomoda. É um conjunto de jogos de poder. Quando o assédio moral não atinge o assediado profissionalmente, a tendência é partir para o ataque na vida pessoal. Surgem “fofocas” sobre o comportamento do indivíduo de tal forma que nada se prova, mas o estigma se instala e só o tempo poderá apagar ou não os comentários feitos não se sabe por quem. O que o assediado pode fazer? Existem três alternativas:<br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Resistir. Buscar solidariedade do grupo. Esta é a alternativa mais saudável. <br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Demitir-se, procurar outro emprego, por não encontrar apoio dentro do grupo, dentro da Empresa. Considero esta alternativa saudável também. A Dra. Margarida recomenda que o funcionário vá ao sindicato da categoria, Centro de Referência do Trabalhador, que são ligados às Secretarias de Saúde do Estado ou do Município, Ministério Público ou mesmo o Conselho Regional de Medicina, dependendo da esfera do assédio moral. <br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Continuar trabalhando por medo de não encontrar outro emprego e ao mesmo tempo, com medo de perder este emprego e nesta posição, acaba adoecendo.<br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />A Dra. Margarida relaciona as principais doenças causadas pelo assédio moral pesquisadas por ela: mais de 50% dos casos são manifestações depressivas, hipertensão, dores generalizadas pelo corpo, tensão no pescoço, gastrite – distúrbios digestivos – e distúrbios do sono. As pessoas pesquisadas mostram o resultado desse adoecer com exames clínicos. Tudo em conseqüência do trabalho.<br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><span style="color: #1058a8;"><b style="font-family: verdana, arial, sans-serif;">Como fazer a prevenção do assédio:</b></span><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Segundo a Dra. Lys Esther Rocha, que é do Departamento de Medicina do Trabalho da Faculdade de Medicina da USP e defendeu tese de doutorado sobre o stress no trabalho, há instrumentos dentro das Empresas que poderiam ajudar de alguma forma, no sentido de estar discutindo as condições no trabalho; até que ponto elas são viáveis e quais as conseqüências disso: são as Comissões de prevenções de acidentes e as comissões de qualidade de vida no trabalho.O importante é entender que o problema não é do indivíduo, mas das condições de trabalho que permitem que chefes e/ou outras pessoas que realizam o assédio moral, tenham espaço para isso. Ela exemplifica: “nas Empresas onde a qualidade do trabalho é muito importante, tipo indústria química, nuclear, aviação, onde o stress determina um risco grave em termos de responsabilidade, estes problemas têm sido rapidamente resolvidos”.Então, por que não resolver em todas as outras Empresas? Afinal, o mundo corporativo não está em busca de qualidade? Não está querendo lucros? Os programas de qualidade total consideram todas as funções importantes e de responsabilidade dentro do processo. Penso que a saúde e a qualidade de vida do cliente interno (funcionários) deveria ser levada mais a sério, pelos dirigentes das Empresas, até mesmo, para que eles possam obter os resultados financeiros desejados. <br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />O mais interessante, é que muitas Empresas não conseguem enxergar quanto perdem com isso. A diretoria pensa em produção, em metas, mas não tem visão sobre o quanto as relações no trabalho interferem no processo. Os profissionais da área da saúde estão recebendo milhares de pessoas estressadas, que começam a apresentar queda na produtividade, depressão e até enfarto. Segundo a Dra. Lys, a saída para não responder às agressões e humilhações tem sido: academias de ginástica,dança, etc. Penso que pode ser como uma estratégia para canalizar as emoções.<br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Vamos torcer para que as Empresas possam um dia compreender que a produtividade está diretamente ligada a um ambiente de trabalho sadio, e assim, dar a devida importância para as relações humanas entre os seus funcionários. Com certeza, os lucros serão maiores em todos os sentidos, para todas as partes. <br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" /><br style="font-family: verdana, arial, sans-serif;" />Quem pratica assédio moral, no meu entendimento, está trabalhando contra a própria Empresa, muitas vezes com a conivência das pessoas que estão na cúpula dela. Isso seria burrice? Prefiro acreditar que é apenas falta de informação. </span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif;">
<span style="font-family: Verdana;"><b>Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga especialista em Análise Transacional, Membro Certificado Clínico pela ALAT e pela UNAT-BRASIL, atua na área clínica, é consultora de empresas e escritora</b></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 9px;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;">Este artigo está publicado em www.katiaricardi.com.br e vários sites autorizados pela autora</span></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-43346340143560045062017-03-08T09:45:00.002-03:002017-03-08T09:45:37.510-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo3KeL7MZw8xQaTkGB5ywF3sc8A1HJrN5Ad8-To6dRb2G84qDCftswJSJbnrAfoKNsf40tNx4qFWHl-EqGw__YRzMtUFloEWoGDuM0ALZrVYYIOWWJxYZMumw2Uo5n6xaxxO4C0NKF37o_/s1600/mulher2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo3KeL7MZw8xQaTkGB5ywF3sc8A1HJrN5Ad8-To6dRb2G84qDCftswJSJbnrAfoKNsf40tNx4qFWHl-EqGw__YRzMtUFloEWoGDuM0ALZrVYYIOWWJxYZMumw2Uo5n6xaxxO4C0NKF37o_/s1600/mulher2.png" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>A AMÉLIA DE HOJE <o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i>“Que, finalmente, o outro entenda que embora às vezes me esforce, não
sou nem devo ser a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa vulnerável e forte,
incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa ... Uma Mulher!” Lya Luft<o:p></o:p></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ter
sucesso profissional sem deixar de ser excelente dona-de-casa, mãe exemplar com
filhos exemplares, amante fogosa com um corpo impecável, rosto sem rugas e
belas pernas. É a armadilha perfeita. A mulher que busca atingir todos estes
quesitos vai encontrar muita frustração e conviver com muita culpa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Liberdade
já não é mais problema externamente. A mulher pode fazer tudo o que um homem
faz. A briga agora, é outra: a conquista da liberdade interna, que só pode ser
concedida pelo superego. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
Amélia de hoje não é perfeita, não dá conta de tudo e muitas vezes se perde e
se confunde com estes andróides padrões de beleza que muitas vezes, levam ao
exagero; desajeitada numa imagem corporal idealizada (por quem?), corre o risco
de se desconectar de sua essência, privando-se daquela que realmente é. Estressada,
agoniada, deprimida quando não respeita seus limites e fraquezas, ela busca uma
carreira meteórica em detrimento da qualidade de vida. Não satisfeita em dar o
melhor de si, embarca em cobranças irrealistas e estabelece competições
absurdas, querendo quebrar o próprio recorde da polivalência perfeita.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
escritora e psicoterapeuta Lídia Aratangy propõe um estilo de vida realista
onde a mulher é dona de si, dona de sua história e sabe se ouvir para traçar o
seu destino, de tal forma que não se submete a uma vida olímpica e perfeita. Dá
o melhor de si para que o mundo seja melhor, sem se esquecer que é uma simples
mortal, dotada de fraquezas e limitações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
escritora nos lembra que muitas bandeiras já foram erguidas pela mulher através
dos tempos para romper barreiras e conquistar espaços no mundo e convida as
mulheres a hastear agora, a bandeira da trégua e do descanso, para olhar para a
vida com orgulho do que está conseguindo fazer, reconhecer o que já conquistou
e caminhar em frente respeitando seu ritmo, que não é lento; é simplesmente
humano. A Amélia de hoje pode conquistar a sua própria tolerância e assim, ser
respeitada pelo outro, lembrando-o de que chegou a sua vez do quebra-encanto. A
mulher já compreendeu, há muito, que não existem príncipes encantados (ou ainda
há quem acredita nisso?) Agora, é a vez dos homens compreenderem que não existe
a mulher maravilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Oxalá
destituídas de onipotência possamos agendar compromissos do tamanho de nossas
pernas, considerando o dia com 24 horas ao invés de cobrarmos as pendências
resultantes de uma voracidade em produzir muito mais do que nossa capacidade
humana nos permite. Definitivamente, não está mais na moda ser workaholic (e
olha que eu já fui - mas consegui me curar!). Ser competente também é
conquistar o caminho do equilíbrio, de tal forma que a vida se torna pacífica,
apesar de todos os surpreendentes desencontros e variáveis desagradáveis que até
mesmo a natureza está nos proporcionando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
bolsa da mulher, indispensável ainda é o batom que tem que dar espaço agora
também para o filtro solar. No coração, indispensável é a ternura e a
sensibilidade para perceber desejos e necessidades, acompanhados de sua
impotência para atender a todos eles.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Kátia Ricardi de Abreu<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Psicóloga Clínica especialista em
Análise Transacional, Consultora de empresas e escritora.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.katiaricardi.com.br/">www.katiaricardi.com.br</a> <o:p></o:p></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-9783625368627408702017-03-07T11:01:00.000-03:002017-03-07T11:01:27.290-03:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5yNZpFyqjsk9BfU1-5OkuzD1oHhL7GDPp0Bi9t59GhXbnjzax5oGSAMrBbhPdAu6twgVxZzf1jvnYmyljFtw0JE0fEzSRINY9iVjfqS-WrkmkTABMRYvAb9sRGpt6S_SLJ_Soc8XDUSfk/s1600/mulher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5yNZpFyqjsk9BfU1-5OkuzD1oHhL7GDPp0Bi9t59GhXbnjzax5oGSAMrBbhPdAu6twgVxZzf1jvnYmyljFtw0JE0fEzSRINY9iVjfqS-WrkmkTABMRYvAb9sRGpt6S_SLJ_Soc8XDUSfk/s320/mulher.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>MUITO ALÉM DAS FLORES...<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Embora todo o
arsenal de informação globalizada e tecnologicamente acessível em nossos tempos,
há quem pense que o Dia Internacional da Mulher é um dia comercial, como o dia
das mães, dos pais, dos namorados...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O dia 08 de
março vai muito além das flores ou bombons. Trata-se de uma data histórica,
onde 129 operárias perderam a vida num conflito com forças policiais nos
Estados Unidos, em 1857 porque fizeram uma manifestação grevista em prol da redução
da jornada de trabalho e do direito à licença-maternidade. O fato inspirou o filme
hollywoodiano, cuja protagonista foi vencedora do Oscar por interpretar a
operária Norma Ray.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Longe de
querer ser feminista, ressaltar as conquistas da mulher através dos tempos
tornou-se motivo de orgulho, principalmente quando sentimos na pele, em pleno século
XXI, as manifestações veladas da discriminação (ainda!). A sutileza é grande,
porém, não escapa à percepção feminina. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As
características psicológicas e emocionais típicas do sexo feminino equalizam um
estilo produtivo que deixa um resultado visivelmente positivo no cenário
mundial:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A indiana
Indira Gandhi, assassinada em 1984, foi presidente do Congresso indiano, primeira-ministra
da Índia, sendo a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo numa
sociedade de base patriarcal. Margaret Hilda Roberts Thatcher tornou-se a
primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Grã-Bretanha e a
primeira a liderar uma nação no Ocidente. A médica pediatra Verônica Michelle
Bachelet foi eleita presidente do Chile e a física Ângela Merkel, desde 2005 é
a primeira mulher a ocupar o cargo de chanceler da Alemanha. Temos também a
presidente liberiana, Ellen Johnson-Sirleaf, primeira chefe de estado de um
país africano. Nancy Pelosi é a segunda pessoa na linha sucessória presidencial
dos Estados Unidos e entrou para a história americana em janeiro de 2007 ao se
tornar a primeira mulher a presidir a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Braço direito do Presidente Bush, a secretária de Estado Condolezza Rice é quem
lida com a parte internacional do governo norte-americano. Sem contar Hillary
Diane Rodham Clinton, primeira mulher a tomar posse como senadora pelo estado
de Nova York; mesmo depois de todos os problemas conjugais expostos ao mundo, preferiu
não entrar no papel de vítima e ficar para a história como coitadinha. Ela
buscou recursos para a pesquisa do câncer de mama e vacinas infantis e recebeu
prêmios Fundação Humanitária Elie Wiesel e o Prêmio Martin Luther King em
função do trabalho social desenvolvido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em terras
tupiniquins, a mulher ocupa 13% dos cargos de direção, 41% da População
Economicamente Ativa, 40% do mercado de trabalho, sendo que mais de 25% das
famílias brasileiras são sustentadas por mulheres. Ainda, temos aquelas que dão
reforço ao orçamento com trabalhos informais e aquelas que renunciaram a uma
carreira profissional para serem o suporte para os homens irem à luta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Este é o
frágil sexo forte, que “<i>todo mês sangra”</i>!
(Rita Lee teve sua música censurada durante muitos anos por causa destas três
palavras inseridas na letra da música “Cor de Rosa Choque”).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É expressiva a
contribuição da mulher na família e no trabalho, com seu perfil conciliatório. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i>“...Por isso, não provoque a cor de rosa
choque.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i>Não, não, não provoque”... </i>(Rita Lee)<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga Clínica Analista Transacional, Consultora de Empresas e escritora.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><a href="http://www.katiaricardi.com.br/">katiaricardi.com.br</a></b></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-50717685905881207172017-03-04T08:06:00.000-03:002017-03-04T08:06:37.541-03:00EX<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPgEu2HoMsAlAiIlOYNC-WuRVtj4JP6Tz5uDSsO6GSdQ6ntHEjdbY1Aw-m6JiDoXedupjmcEFvNqF4jKfXuT8yQb45m7FFkizLPZOSFlYQksf8g4S1IoE9ufJznGVRdX4zwTizK4EagZ9/s1600/IMG-20160310-WA0005.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPgEu2HoMsAlAiIlOYNC-WuRVtj4JP6Tz5uDSsO6GSdQ6ntHEjdbY1Aw-m6JiDoXedupjmcEFvNqF4jKfXuT8yQb45m7FFkizLPZOSFlYQksf8g4S1IoE9ufJznGVRdX4zwTizK4EagZ9/s320/IMG-20160310-WA0005.jpg" width="192" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ex-namorado,
ex-marido, ex-esposa, ex-presidente, ex-funcionário, ex-ficante, ex-sogra,
ex-isso, ex-aquilo. Uma das coisas mais difíceis é ser ex. Saber sair de cena
com dignidade, equilíbrio e categoria. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nas relações
amorosas, ser ex é um verdadeiro teste de diplomacia. Já vi gente criar perfil
fake para seguir o ex. O outro extremo também acontece: ignorar o ex, fingir
que não o conhece. Não dá para se comportar como se a pessoa nunca tivesse
feito parte da vida. Por mais traumático que tenha sido o relacionamento ou o
rompimento, um dia a coisa foi boa, senão não teriam ficado juntos por algum
tempo. O amor acabou (mesmo?), mas o respeito, a consideração, pode continuar e
esta é a arte de ser ex.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Que coisa feia
quando a pessoa sai falando para quem quiser ouvir, sobre aspectos da
intimidade do ex. Conta seus defeitos, expõe seus pontos fracos mais
constrangedores, diz que ele tem chulé, mau hálito e disfunção erétil. Que ela
tem cabelo postiço, cheiro de bacalhau e ronca à noite. Barbaridade! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os segredos do
casal devem permanecer entre o casal mesmo que o relacionamento acabe. Abra o
dicionário e procure pelo verbo “acabar”. Lembre-se de que o que acabou foi
apenas esse relacionamento. Outros virão. E o principal: a vida não acabou. Poderá
ficar melhor ainda com as lições sobre o que não fazer e o que fazer para ter
uma relação amorosa duradoura. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ciúme de ex é
bizarro. A mulher não pode cumprimentar o ex, porque o namorado atual briga com
ela, no estilo “teu passado te condena”. O homem tem que jogar fora o <i>rolex</i> e a caneta <i>Montblanc</i> presenteados pela ex porque a namorada atual é só
chilique quando vê esses objetos. Ora, se ocorrem problemas com o ex, é porque
ele ainda é! A separação física pode ter ocorrido, mas a psicológica, ainda não.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ex-funcionário
também pode dar “bafão”, sair falando mal da empresa e das pessoas com quem
trabalhou. Jogar sinuca no boteco contando as intimidades corporativas e
passando informações gratuitas, tomar cerveja com os ex-colegas de trabalho
para atualizar as fofocas. Nada mais antiético! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A mídia revela
diariamente o quanto é difícil ser ex. Prestem atenção nas declarações de ex-presidentes,
ex-alguma-coisa na área política. É difícil voltar a ser um simples mortal
depois de tantos holofotes, tapetes vermelhos, festas com mesas cativas, destaques
em revistas e jornais e todos os aparatos do poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ex-amigo é uma
tristeza. Penso que amigos nunca deixam de ser amigos. Podem se afastar, se
separar, se distanciar, se estranhar. Rompimento definitivo na amizade é sinal
de decepção das grandes, quando se descobre que aquela criatura parecia ser uma
coisa e era outra. O ex-amigo costuma deixar profundas cicatrizes na alma.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Passageiros
chegam, passageiros partem na estação da vida. Assim também é no coração de
cada um de nós. Reavaliamos e reformulamos constantemente nossos vínculos.
Abrimos e fechamos ciclos de convivência. Como fazer isso de forma madura e
saudável? Acenar sorrindo, despedir-se mansamente, sem amarguras faz parte da
arte de ser ex.<o:p></o:p></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-33001631209828659402017-02-20T17:15:00.001-03:002017-02-20T17:15:14.373-03:00O LADO B DO PODER<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAFu1BYpElm4b4DUMdAxlG1PQuBvqL3MMvpVZ9IID5UKbByLNU11n83YiqNZDN5yRx8kExYwVn2rjdG7vs4NUkcDERoSCotpH740KPeq2JNLWID4YwCEjbxBpZaskAHRDCnSAuj81c9JP/s1600/2016-09-04+09.40.06.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAFu1BYpElm4b4DUMdAxlG1PQuBvqL3MMvpVZ9IID5UKbByLNU11n83YiqNZDN5yRx8kExYwVn2rjdG7vs4NUkcDERoSCotpH740KPeq2JNLWID4YwCEjbxBpZaskAHRDCnSAuj81c9JP/s320/2016-09-04+09.40.06.jpg" width="180" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em uma
manhã encalorada deste verão, pensei em Claude Steiner ao esbarrar meus olhos
em uma de suas obras repousando na minha estante. Algumas horas depois, constatei
que estávamos exatamente no dia do nascimento deste mestre querido. Enviei uma
tímida mensagem, cumprimentando-o, encorajada pelas respostas sempre gentis que
ele me dirigiu em outras ocasiões. Mas esta mensagem ele não pôde responder. Naquele
dia, Steiner estava às margens do lago em seu rancho em Ukiah, Califórnia,
rodeado pela família, despedindo-se da sua passagem pela Terra. Segundo sua
filha Mimi, ele se foi “olhando para a água, ouvindo música, chorando e rindo a
beleza da vida”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Voltei até
a estante e peguei aquele livro. Com as folhas amareladas e com o texto grifado
até não poder mais, a primeira página tinha minha letra reproduzida pela
esferográfica registrando que eu o havia adquirido em 1988 em um dos Congressos
de que participei. Dentro do livro, encontrei um registro mais precioso: minha
foto com Steiner, em encontro que tivemos em 1992. Folheando e lendo alguns
parágrafos grifados, observei o quanto este mestre querido esteve muito além do
seu tempo. Como são atuais suas ideias publicadas na década de 80, sobre o uso
do poder para mudar padrões de relacionamento interpessoal, grupal e social de
forma cooperativa, pacífica e construtiva: o outro lado do poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Jogos de
poder são transações tóxicas, desonestas, manipuladoras, para fazer com que as
pessoas façam o que o jogador quer que elas façam e ainda (pasmem!), tendo a
sensação de gostar de fazê-lo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Steiner
ensinou a identificar e compreender os Jogos de Poder. Mais que compreender,
ele ensinou a responder aos Jogos e manipulações desbancando o abuso do Poder
nas relações sociais, políticas, familiares, conjugais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O uso e o abuso do Poder acontecem de forma
sutil, suave, elegante. Fingir não ter poder algum é uma forma requintada de
usar o Poder. O abuso requintado do Poder
é a capacidade de persuadir o outro a desejar o que você deseja.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Há uma
crença na qual, Poder e Sucesso andam juntos. Neste cenário, acrescenta-se a
Competição: para se sentir poderosa, a pessoa precisa minar o poder do outro.
Este mundo tendencioso é lamentavelmente bidimensional – só existem duas
alternativas: tudo ou nada, branco ou preto, isto ou aquilo, ganhar ou perder, você
é meu amigo ou é meu inimigo, está no meu time ou contra mim, faz tudo que eu
quero ou não me ama. Através da intimidação apoiada no medo das pessoas e na
exploração da culpa, das ameaças sutis e veladas às agressões e torturas, o
jogador também pode fazer uso das mentiras descaradas ou segredos e
meias-verdades, mexericos e boatos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sentimentos
de amor e desejos de dominar os movimentos do outro (controle) são confundidos
nos relacionamentos conjugais gerando ciúme e posse. O uso e abuso de poder nas relações conjugais
ocorrem sutilmente, protegidos pela fachada de “casal 20”, beijocas, elogios
mútuos e tudo o mais. Agressões passivas, controle exacerbado, cobranças. Ciúme
possessivo deve ser diferenciado do ciúme que questiona a validade da relação
afetuosa diante da violação de um acordo de mutualidade do amor entre duas
pessoas, onde uma delas se sente em déficit.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nações são governadas com o uso e abuso do Poder a
serviço das vaidades pessoais. A ficção na série <i>House of Cards</i> mostra como e os jornais também. O cenário político
mundial está impregnado de Jogos de Poder, um verdadeiro cassino cujo saldo
final é a miséria em todos os sentidos, sobretudo a miséria de caráter. A forma
mais triste de Jogo de Poder chama-se Guerra, com armas ou sem, destruindo
vidas, ceifando sonhos, semeando discórdia, incendiando conflitos, favorecendo
grupos, corrompendo pessoas e instituições. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para fazer
o contraponto, há um conjunto de Jogos de Poder que são defensivos e levam o
jogador a atingir suas metas passivamente. Geralmente acontecem quando a pessoa
não quer fazer algo que o outro deseja que ela faça. Para se esquivar (ao invés
de dizer que não quer fazer), ela não atende ao telefone, esquece instruções, ignora
regras, falta a encontros, enfim, procura frustrar a expectativa do outro de forma
dissimulada, ignorando-o. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando
tomamos consciência dos Jogos de Poder, podemos usar antíteses, interrompê-los
através do exercício de respostas cooperativas, pacíficas, que desobedecem às
manipulações e abuso de Poder com propostas criativas de negociação. Esta é a
forma de usar o outro lado do poder. É a substituição do Controle pela Cooperação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Logo no
início da obra, Steiner descreveu: “Desejo viver confortavelmente com os amigos
íntimos que amo e com minha família... Quero ser guiado pela minha consciência
em todas as minhas ações. Almejo envelhecer, ficar com a pele áspera e ser respeitado
pela minha vida e por meus feitos”. Suas últimas palavras em Ukiah, ao deixar a
vida terrena foram: “como sou sortudo”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Posso dizer
que também me considero sortuda por ter conhecido as ideias de Claude Steiner.
Quero ser guiada em minha consciência para praticá-las. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Kátia Ricardi de Abreu<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Psicóloga clínica especialista em Análise
Transacional e consultora de empresas.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-77733809137016075362016-12-12T19:36:00.002-02:002016-12-12T19:36:16.458-02:00O COMETA, O ECLIPSE E A ESPONTANEIDADE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEineHsw8ctdZa2fXk1MS7CcsRM23rnP0TJou5PbHhQyUGnvv98HP5nf_4klw6DSrHFhm6-xe9eRO7qW4q19hsmtO3kUxe__KmcHmAStnP7Htje7czFFnhQv61z9FM9dxElmxM0KG-afgNUR/s1600/20161129_230757.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEineHsw8ctdZa2fXk1MS7CcsRM23rnP0TJou5PbHhQyUGnvv98HP5nf_4klw6DSrHFhm6-xe9eRO7qW4q19hsmtO3kUxe__KmcHmAStnP7Htje7czFFnhQv61z9FM9dxElmxM0KG-afgNUR/s320/20161129_230757.jpg" width="180" /></a></div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Estava
dormindo e talvez sonhando, descansando para mais um dia de estudos e
brincadeiras de criança, quando da porta da sala saiu enorme barulho. Batidas
vigorosas misturadas com uma voz feminina familiar, insistiram até que alguém
foi verificar o que estava acontecendo de anormal naquela hora da madrugada.
Meus olhos se abriram e depois se fecharam, recusando entrar em contato com a
realidade, seja ela qual fosse. Ouvi vozes dos meus pais misturadas com aquela
voz feminina e familiar que se aproximou do meu quarto. Foi então que não pude
mais conservar meus olhos fechados: diante da minha cama, estava uma tia
querida, em êxtase, aos quase gritos:</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
- Kátia,
venha para a rua ver o cometa!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Minha pouca
idade não me permitia ter a noção exata do que estava acontecendo. Cometa? O
que é isso? Parecia algo bom, pelo sorriso dela estampado no rosto. Todos
saíram para a rua e eu segui o fluxo, ainda sonolenta. Olhavam para o céu e
exclamavam: ahhh! Ohhh!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Confesso
que fiquei muito mais impressionada com a capacidade da minha amada tia, em reunir
a vizinhança na frente da minha casa para ver o cometa, do que com o próprio
cometa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No dia seguinte,
no ponto de encontro da feira na vila, o assunto foi ela – minha tia – aquela
que acordou um número considerável de vizinhos para ver uma coisa nebulosa no
céu chamada cometa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Assim como
minha saudosa tia, existem pessoas que conseguem jorrar espontaneidade por onde
passam, fazendo um estilo agregador e catalizador da alegria do grupo para
cunhar momentos memoráveis, inesquecíveis. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A imagem
que tenho em minha mente do tal cometa, é algo embaçado, uma bola branca e
nebulosa no céu (na minha pesquisa tudo indica que foi o cometa Bennett). Com
muito custo, consegui ver a “cauda” do cometa, que tanto falavam. No entanto,
associei ao fenômeno astrológico à nítida imagem da minha querida tia, olhos
brilhantes, sorriso aberto, saltitando pela cozinha enquanto minha mãe passava
o café no coador de pano apoiado em um tripé de ferro. Sinto até agora o aroma
do pó, misturado com o barulho das vozes com o gosto de alegria, de intimidade,
de espontaneidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nos tempos
de outrora, a espontaneidade reinava com mais.... Espontaneidade!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Percebo
atualmente a dificuldade de expressar espontaneidade nos movimentos da
comunicação interpessoal. A intimidade nos relacionamentos está reduzida a uma
versão modulada para mais distanciar do que aproximar. Com receio de invadir e
de não se sentirem invadidas, as pessoas estão se preservando tanto que a
naturalidade das emoções e manifestações de autêntica alegria em estar junto,
envolvendo-se diante das coisas simples da vida, está sendo recebida quase como
uma inconveniência. Parece que a comunicação se estabeleceu nos grupos sociais
com um excesso de zelo pela imagem que vamos ou não vamos passar. Deixamos de
nos permitir ser quem somos? Estamos entendendo os benefícios das trocas
genuínas e autênticas das nossas emoções isentas de um diálogo interno opositor
e crítico? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Outro
episódio astrológico interessante e mais recente ocorreu na noite de 27 de
setembro de 2015: um eclipse lunar com
condições favoráveis à olho nu, previstas para o Brasil. Aí sim, eu estava
muito bem acordada e crescida. Passei o dia me preparando para assistir ao
espetáculo. Porém, em determinado momento, o céu se encobriu de nuvens e não
consegui ver o eclipse total. Mas tive a sorte de poder acompanhar o fenômeno
através de meu filho, que estava em outro país e registrou com fotos, enviando
as imagens enquanto as apreciava de lá. Perguntei a ele se a rua estava cheia
de pessoas assistindo o eclipse, já que estava tão nítido. Imaginei minha tia
nas terras do tio Sam neste momento, batendo nas portas. Mas, para minha
perplexidade, meu filho me disse que estava sentado nas escadarias do prédio
onde morava e que na rua havia apenas uma jovem falando com um policial,
distanciados da singularidade do momento.
Segundo ele, apenas um rapaz saiu de um dos apartamentos, rapidamente
fotografou com o celular o eclipse e entrou novamente, sem demonstrar alguma
empolgação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os eventos
astronômicos são belos, fascinantes. Cometas, estrelas, meteoros, eclipses,
aurora boreal, chuva de meteoros, conjunção entre planetas e tantos outros, são
como nossas fenomenais emoções que ocorrem dentro de cada um de nós e entre nós
com intensidade e beleza. Nossa cultura alienante, afasta-nos lentamente da
nossa capacidade de senti-las e expressá-las. Perdendo a consciência de quem
somos, perdemos a espontaneidade. Sendo estranhos para nós, somos estranhos
também entre nós e isso é triste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Estamos qualificando
as emoções presentes nas nossas comunicações e relacionamentos,
transformando-as em benefícios para a nossa saúde? Estamos nos empenhando em
estreitar os laços com nossos semelhantes, familiares, vizinhos, amigos? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Podemos
resgatar nossa espontaneidade com a linguagem do amor, dando-nos atenção ao que
fazemos e a quem somos. Desta forma, deixaremos a espontaneidade brotar da
mesma base que dá luz à cada átomo no Universo. “Ser espontâneo é nascer a cada
momento” – Alberto Caeiro</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>KÁTIA RICARDI DE ABREU</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQSkSt9Ksd1kLNMvydYfnUvB4_1i49scbf0QiJGPbPLyaryZROox36v9JhL-OTTbG8tcGdsgvFX9XXkoKp4-SgYMXfSqzV90lx85BKoNAmwVwRswAnaPFiM8fZR4ECWPPQH8KlchJbpSo8/s1600/20161129_230837.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQSkSt9Ksd1kLNMvydYfnUvB4_1i49scbf0QiJGPbPLyaryZROox36v9JhL-OTTbG8tcGdsgvFX9XXkoKp4-SgYMXfSqzV90lx85BKoNAmwVwRswAnaPFiM8fZR4ECWPPQH8KlchJbpSo8/s400/20161129_230837.jpg" width="225" /></a></b></div>
<b style="text-indent: 35.4pt;"></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; display: inline !important; text-align: center;">
<b style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Psicóloga Clínica e organizacional,
especialista em Análise Transacional</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="http://www.katiaricardi.com.br/"><b>www.katiaricardi.com.br</b></a><b> <o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-48095608181936538302016-09-01T09:11:00.002-03:002016-09-01T09:11:20.103-03:00CONEXÕES NA ERA DA SOLIDÃO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivFrYqkp8pKcZWWzBkpk7JffNytSbzqAlSgfbf5RdXH8hf3hEYOgiD7zvSqLjBnsClgvKKgxLkztkObMa3x6cApeuAsGjsgEmjY4v4Y8Jzw9Tkywtb2KHwTS_EJRPl6ybxTFP2EIpJOFBq/s1600/p%25C3%25A1gina+ego50.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivFrYqkp8pKcZWWzBkpk7JffNytSbzqAlSgfbf5RdXH8hf3hEYOgiD7zvSqLjBnsClgvKKgxLkztkObMa3x6cApeuAsGjsgEmjY4v4Y8Jzw9Tkywtb2KHwTS_EJRPl6ybxTFP2EIpJOFBq/s320/p%25C3%25A1gina+ego50.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A tarde de sol
tímido convidava a um chá acompanhado de cookies com gotas de chocolate e
talvez um pedaço generoso de bolo de laranja. Ela passou algumas horas do seu
tempo preparando o ambiente. A toalha bordada, os guardanapos com as cores
suaves, acompanhando os tons das rosas que enfeitavam o vaso sobre a mesa
redonda do jardim. Com seus passos lentos, sentou-se à varanda na confortável
cadeira de <i>ratan</i> e olhando para o
horizonte, pensou em uma amiga ao seu lado, na outra cadeira, também de <i>ratan</i>, para prosear neste bucólico e
acolhedor ambiente. Após várias tentativas, esgotou sua agenda em vão. Não
havia companhia para este cenário. Todos estavam ocupados, comprometidos, ou
desinteressados. Na companhia dos pardais inquietos, ela sorveu o chá e se
serviu de uma fatia do saboroso bolo. Desapontada, não conseguiu impedir que
uma lágrima indiscreta rolasse pela face.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um grande vazio habita a alma de muitas
pessoas nesta sociedade contemporânea. São sete bilhões de seres humanos
buscando, cada um a seu modo, esta tal felicidade. A forma egocêntrica de amar
coloca o outro à serviço das necessidades. Ao mudar de necessidade, descarta-se
o relacionamento com a mesma naturalidade com que é deletado o lixo eletrônico.
Nossa sociedade doente revela o embotamento de interesse pelas pessoas não conectadas
aos projetos imediatistas, apoiado em uma sensibilidade reprimida, que vai
ficando cada vez mais ausente da relação eu-tu. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na era da solidão, cada um se
diverte com seus contatos virtuais, facilmente desligados e controlados à
distância. Um clique e pronto! Fui dormir e não precisei nem mesmo me despedir.
Outro clique e pronto! Estou de volta. Para uns sim, para outros não, porque
posso escolher para quem eu me revelo. Em qual aplicativo posso navegar sem
despertar ciúmes das pessoas reais ao meu lado? Em qual ambiente virtual posso
preencher meu vazio e fazer conexões que não incomodem a minha consciência e
meus valores? Confortável com as escolhas feitas, a vida segue. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A quantidade e a superficialidade
dos relacionamentos estão mais disponíveis porque a qualidade e a profundidade
deles necessitam tempo de investimento. Lapidação constante. Reparação. Às
vezes, perdão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há quem não se deixe seduzir
pelas relações ilusórias e transitórias, quem busque a essência e a decência de
olhares reais, profundos e conectados na alma. Para estes, a vida pode seguir
sem eventuais companhias para um chá com bolo de laranja e um papo consistente.
Mas não seguirá sem a esperança de ver a outra cadeira de <i>ratan</i> ocupada um dia por alguém que a mereça. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Kátia Ricardi de Abreu</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Psicóloga</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
www.katiaricardi.com.br </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-36853030356212320272016-06-21T15:37:00.005-03:002016-06-21T15:37:58.314-03:00FRAQUEZAS: QUEM NÃO AS TEM?<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqkbTf7ViZv0vauZcDDhLQotEPoiLJrxvy0qAwdIfbeDwpBpgOM37b43XZ9hBx3wxJrW319rCFpPSJ11dWiqL1QjSRfVKoEtkHuGnzXvkmDQ6KNOD0O9mBWbupuHUP6YBeWrFmrBLIWgU/s1600/fraquezas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqkbTf7ViZv0vauZcDDhLQotEPoiLJrxvy0qAwdIfbeDwpBpgOM37b43XZ9hBx3wxJrW319rCFpPSJ11dWiqL1QjSRfVKoEtkHuGnzXvkmDQ6KNOD0O9mBWbupuHUP6YBeWrFmrBLIWgU/s200/fraquezas.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
- Qual é o seu ponto fraco?</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Esta
é uma das perguntas que faço durante a entrevista de seleção. Parece que alguns
candidatos levam um susto. Fico imaginando o diálogo interno deles: - Como
assim? Isso é uma pegadinha? Se eu falar posso me prejudicar? Estou aqui para
mostrar minhas qualidades, como é que vou entregar o meu ponto fraco? Sei lá eu
qual é!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Insisto com
o candidato: procure identificar... há algo em você que pode ser melhorado? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Muitos resistem, dão respostas tangenciais, fazem um
profundo silêncio aguardando que eu desista e passe para a pergunta seguinte e
poucos, muito poucos, revelam ter consciência de seus pontos fracos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fraquezas:
fragilidades, imperfeições, falhas. Quem não as tem?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Forte é
quem tem consciência delas, pois para percebê-las, admiti-las, é necessário
passar pela humildade de se reconhecer imperfeito. Este processo pode ser
doloroso. Por esta razão o conhecer a si é tão evitado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Forte e corajoso
é quem reconhece suas fraquezas e quando necessário as compartilha com o outro.
É quem as assume não como perpétuas, mas como transitórias no seu processo
evolutivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ser fraco é
diferente de ter fraquezas. Ser fraco é não assumir as fraquezas, não as
transformar em aprendizagem, em lições de vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ter
fraquezas é reconhecer-se como ser humano em crescimento, aguardando o tempo de
maturação para sair do casulo, é trabalhar silenciosamente na lapidação da
alma. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Jamais um
ser humano conhecerá sua própria força se não se confrontar com suas fraquezas,
e ao confrontá-las, não fazer delas uma desculpa, justificativa para estacionar
como botão que não se transforma em flor no jardim da vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As
fraquezas são pontos desafiadores que nos convidam a ser uma pessoa melhor, e
podermos um dia, olhar para trás com orgulho do caminho percorrido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não devemos
aceitar rótulos pelas nossas fraquezas. Não devemos considerar comentários
críticos sobre os pontos que estamos lapidando conscientemente. Podemos
considerar o que falam, mas não devemos acatar sem passar pela peneira da
reflexão. Há muita distância entre quem somos e como o outro percebe quem
somos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No ambiente
de trabalho costumo dizer que, a pessoa considerada um problema em uma empresa
pode ser a solução para a outra empresa. O talentoso e ousado pode ser visto
como inconveniente. O dinâmico pode ser visto como ansioso. O que pode ser um
defeito para uma pessoa, pode ser uma qualidade para outra pessoa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fraquezas
não são defeitos. Fazem parte do conjunto de características que a pessoa
apresenta em determinado momento da sua vida. Alguns meses depois, podem não
mais existir. Muita cautela com os julgamentos, portanto, pois nada é
definitivo quando estamos diante de um ser humano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b>KÁTIA RICARDI DE
ABREU<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<b>Psicóloga Clínica
e organizacional, especialista em Análise Transacional pela UNAT-BRASIL -CRP
06/15951-5</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><o:p></o:p></b>Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-66501133788645229042016-03-10T15:03:00.005-03:002016-03-10T15:03:58.241-03:00JORNAL DA GLOBO - MATÉRIA COM A PARTICIPAÇÃO DA PSICÓLOGA KÁTIA RICARDI DE ABREUMATÉRIA SOBRE ESTAGIÁRIOS NO MERCADO DE TRABALHO COM MAIS DE 40 ANOS DE IDADE.<br />
<br />
<br />
<a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/tem-noticias-1edicao/videos/t/edicoes/v/pesquisa-do-ciee-mostra-aumento-na-quantidade-de-estagiarios-com-mais-de-40-anos/4873484/" target="_blank">http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/tem-noticias-1edicao/videos/t/edicoes/v/pesquisa-do-ciee-mostra-aumento-na-quantidade-de-estagiarios-com-mais-de-40-anos/4873484/</a><br />
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-37032827988120410832016-02-28T11:20:00.001-03:002016-02-28T11:33:18.964-03:00IMPACTOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlNlbW4cb-kE7KM6X70tUpE7gQh55KX-Vo0o_1A4n-pue1vOF5d14N8NG7b3iUIDhjp6yATCAINpY7o67buW4qp6RQhloqb1h1IWTKrHkEWJOR0LwtDXZXdHRT7msGF5Z-7srLzP2adQ58/s1600/impactos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlNlbW4cb-kE7KM6X70tUpE7gQh55KX-Vo0o_1A4n-pue1vOF5d14N8NG7b3iUIDhjp6yATCAINpY7o67buW4qp6RQhloqb1h1IWTKrHkEWJOR0LwtDXZXdHRT7msGF5Z-7srLzP2adQ58/s320/impactos.jpg" width="256" /></a></div>
<i><span style="font-size: xx-small;">(publicado na Revista Bem-Estar, Diário da Região, em 28 fevereiro 2016)</span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Impactar:
causar forte impressão. Há vídeos no Youtube que exemplificam como as pessoas
buscam impacto de suas ações. Fiquei impactada ao assistir, por acaso, um
deles: um jovem segurando apenas na mão de outro jovem, dependurou-se de um
prédio enquanto com a outra mão segurando o celular, fez uma “selfie”. Ou seja,
ele fotografou-se naquela posição suicida. Fiquei com frio na barriga pensando
que ele poderia ter morrido se caísse daquela altura. Minha imaginação chegou
até à mãe dele. Onde estaria essa criatura? Trabalhando? Passeando em algum
shopping center? Ai Jesus! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As pessoas
se filmam e se fotografam nas mais esquisitas, patológicas, engraçadas e
bizarras situações. Querem deixar sua marca, registrar sua existência para uma
plateia globalizada. Um vídeo viral é um vídeo que se popularizou muito
rapidamente, fez sucesso na web. Pessoas comuns querem sair do anonimato através
de comportamentos impactantes nas redes sociais, não importa quanto tempo dure.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Havia uma
forma tradicional de impactar muito antes da “era www”. Comum, “luluzinhas” da
escola na disputa por bobagens soltarem a pergunta seguida da resposta: quer
aparecer? Coloca uma melancia na cabeça! Há-há-há! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Melancias à
parte, há quem cause impactos positivos sem a menor intenção de fazê-los. E se
queremos um mundo melhor, se acordamos e dormimos pensando que estamos vivendo
a cada dia para tornar este mundo mais decente, certamente estamos causando
muitos impactos. É o caso de pessoas que fazem o que gostam com dedicação,
afinco, foco. Não precisa ser um Stanislav Petrov Yevgrafovich, que impediu uma
guerra nuclear entre os EUA e a URSS em 1983. Como? Ele servia como coronel das
Forças de Defesa Aérea Soviéticas quando o sistema de alerta nuclear do seu
centro de comando acusou a informação de que os EUA haviam lançado um míssil e
este estava vindo exatamente na sua direção. Stanislav analisou o relatório
mantendo a cabeça fria e entendeu que a situação se tratava de um alarme falso
e foi esta a informação que passou para seus superiores, evitando uma
retaliação nuclear. Ele salvou o mundo literalmente. Não é necessário ter uma
inteligência acima da média. Qualquer um poderá impactar positivamente o mundo
dando o melhor de si.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seja qual
for o seu propósito, não se desvie dele, não se distraia com atalhos ilusórios,
siga seu caminho acreditando no seu propósito e sua vida fará a diferença para
as pessoas com quem você convive. Seus amigos ficarão impactados com sua
presença entre eles, sua família ficará impactada com a convivência com uma
pessoa como você, seus vizinhos ficarão impactados com seu aceno mesmo que de
longe ao avistá-los, seus colegas de trabalho receberão diariamente o impacto
da sua contribuição profissional e assim por diante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não importa
a idade que você tem, não importa o que você faz, faça. Apenas faça. Lave sua
roupa, limpe sua casa com tanto amor e dedicação que qualquer pessoa ficará
impactada com o cheirinho gostoso de limpeza. Tenha um coração amoroso e aberto
para aprender cada vez mais, buscando melhorar o que faz continuamente.
Compartilhe seus talentos e conhecimentos, ofereça suas opiniões contrárias
pacificamente, construa relações autênticas. Promova mudanças, nem que seja nas
suas gavetas, no seu armário, no trajeto que faz, na sua forma de pensar, de sentir,
de agir. Não tenha receio de desagradar quando está firme e confiante nos seus
propósitos. Não vacile diante das críticas, siga em frente, ignore abordagens
antiéticas, destrutivas que andam na contramão de resultados edificantes. Faça
vista grossa para as calúnias, confusões insanas. Aprenda que o caminho
percorrido é tão importante quanto a linha de chegada. E lembre-se de que, seu
status no mundo é uma responsabilidade que lhe foi dada através da sua
existência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Honrar sua
posição com humildade vai causar um enorme e anônimo impacto no coração
daqueles que puderem trocar com você um simples olhar. Que seja um olhar
impactante!<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF655YlpBpASXgqyzo4d80qoU5-Fay_ymg3ai-cttY3L0vHTPM51uYH50Gu8mq1ueLUEjMtPtEUYDw__SZNhp2MOupceoWcfi9X2OfSH5YthROe6A2Hl8jqhyphenhyphen0nBCQrKOTgsA5S9fXJmOb/s1600/IMG_20150413_224731.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF655YlpBpASXgqyzo4d80qoU5-Fay_ymg3ai-cttY3L0vHTPM51uYH50Gu8mq1ueLUEjMtPtEUYDw__SZNhp2MOupceoWcfi9X2OfSH5YthROe6A2Hl8jqhyphenhyphen0nBCQrKOTgsA5S9fXJmOb/s320/IMG_20150413_224731.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>KÁTIA RICARDI DE ABREU<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>Psicóloga clínica e organizacional
especialista em Análise Transacional<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>CRP 06/15951-5<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="http://www.katiaricardi.com.br/"><b>www.katiaricardi.com.br</b></a><b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 13.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; mso-line-height-alt: 12.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-71045707115136404292016-02-16T11:47:00.001-02:002016-02-16T11:47:06.737-02:00Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal - AT-101<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx81qDyTYBYt_V3RwZqj6Nj7dFy_o6M9J5P30rfIIHM8KJFOMU0ekG2xtD1isSIbgK4ZOQ7XCAqt4rF6R1glA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-46930726622938641452016-02-16T11:42:00.000-02:002016-02-16T11:42:34.319-02:00PAUSA PARA PENSAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzVmajXk7BbOd0Kwks6-jvsb0dqIXTUypA1AlbJIQddElS7FamToeN3ZBYcIBxKj1V3ir1oomTzB-e4qx89VQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3200619850276311444.post-51814425379874361712016-02-12T13:33:00.001-02:002016-02-12T13:37:59.673-02:00Kátia Ricardi de Abreu entrevistada no programa Saúde & Cia.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/HZkETkMRhfE" width="459"></iframe><br />
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Agradeço a oportunidade de participar deste programa e ser entrevistada por pessoas tão admiráveis e competentes como o Dr. Braile e a jornalista Elma Bassan.<br />
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<br />Kátia Ricardi de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/06374516572703894252noreply@blogger.com0