domingo, 29 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
PARA PERDOAR
EU, XX PERDÔO
VOCÊ XX
E EXPRESSO TODO MEU AMOR.
Considero que não houve intenção de
causar a mim qualquer sofrimento. Pelo contrário, suas ações ou a falta delas,
foram no sentido de evita-los. Também considero a dificuldade de sua parte em
fazer ou não fazer o que eu da minha parte não deveria esperar. Peço perdão
pelas expectativas que construí sobre como você deveria agir ou não agir.
Agradeço todos os momentos que
pudemos trocar experiências e possibilidades de crescimento e prometo fazer da
sua ausência/presença e da minha ausência/presença o mesmo exercício de bem-estar, dando lugar à
saúde.
Quero lhe assegurar que não o(a)
julgo, e de nada o(a) acuso. Da mesma forma não me culpo e não me envergonho de
nada que fiz ou deixei de fazer.
Cada um de nós tem suas
imperfeições e respeito as minhas e as suas.
Minha alma nada teme diante de
você e torço para que este sentimento seja recíproco. Não lhe desejo mal algum
e envio a você diariamente minhas orações pela sua felicidade. Você tem o
direito de ser feliz de acordo com as eleições e escolhas feitas por você. A
mim cabe a reconstrução dos meus equipamentos emocionais diante das suas
escolhas sem inveja nem ciúme, sem mágoa nem amargura.
Receba minha ternura e gratidão.
Entendo que as emoções desagradáveis que senti foram necessárias para que eu
entrasse em contato com sentimentos superiores. Foi constrangedor e embaraçoso para mim, mas dou a você o
direito de se comportar conforme seus valores e você tem a minha compaixão.
Eu me perdôo e te perdôo.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
FAÇA SILÊNCIO
Foi entre os arbustos e flores cultivadas pelo "Seu Candinho" no Colégio Santo André, que certa vez me foi revelado a importância do silêncio. Adolescentes inquietas que éramos, não bastava olhar para o cenho franzido da Madre Marta que em pé, com o sino embaixo da axila esquerda, aguardava as andrelinas enfileiradas, fecharem a boca. Cutucões para lá e para cá, após alguns segundos, nem os pássaros ousavam interromper o profundo silêncio que se fazia valer no páteo externo gramado, rigorosamente verde. Ela subia alguns degraus da escada que dava acesso ao bosque, para que todas as alunas pudessem vê-la e iniciava a reunião, apelidada por nós de "sermão da montanha". Habilidade ímpar tinha esta mulher em conseguir ser ouvida e entendida sem microfone, naquele cenário mágico e inesquecível. Aprendi a disciplinar minha escuta.
Mas não ficou só nisso.
Um jovem padre, descontraído e brincalhão,carregando nos braços um violão, ensinou-nos uma canção feita por ele. Aos primeiros acordes, as vozes femininas, misturadas com aquela única voz masculina, entoava: "Faça silêncio em seu coração, porque o Senhor lhe quer falar".
Irala, padre Irala. Foi ele quem ensinou-me a desenvolver a sensibilidade para ouvir meu coração através do silêncio. Canção suave, dizia que o Senhor nos fala na escuridão, nos fala quando amanhece o dia, nos fala através da natureza, nos fala... mas, precisamos aprender a fazer silêncio para ouvir.
Assim me habituei a fazer do silêncio meu aliado. E mais tarde na vida, desenvolvendo habilidades como psicoterapeuta, aprendi mais sobre o silêncio e sua importância para o nosso equilíbrio. Como é saudável aquietar-se para decifrar nossos sentimentos, para encontrarmos nossas verdades, para decidirmos nossos rumos.
As lições de disciplina da Madre Marta e as canções do padre Irala são preciosidades que elevaram minha existência e proporcionaram conforto para a minha alma.
Hoje, meu coração é cheio de nostalgia deste tempo glamouroso e feliz. Feliz porque íamos do silêncio ao barulho sem descartar a profundidade de ambos. Batendo palmas, cantávamos com padre Irala a música que ele fez para nós:
"Mensagem de amor e fé,
Menina de Santo André,
A vida vai viver cantando
E a paz levando para quem quiser...
Ele nos levava ao êxtase no final, onde as palmas se misturavam com risos e quiçá, com lágrimas:
Nos braços trago um violão,
No peito vibra uma canção,
E São José do Rio Preto bagunçou o coreto do meu coração,
Cidade que é simpatia
E é a moradia da minha canção....
Laiá-laiá-laiá-laiá, .......
Bons tempos!
Mas não ficou só nisso.
Um jovem padre, descontraído e brincalhão,carregando nos braços um violão, ensinou-nos uma canção feita por ele. Aos primeiros acordes, as vozes femininas, misturadas com aquela única voz masculina, entoava: "Faça silêncio em seu coração, porque o Senhor lhe quer falar".
Irala, padre Irala. Foi ele quem ensinou-me a desenvolver a sensibilidade para ouvir meu coração através do silêncio. Canção suave, dizia que o Senhor nos fala na escuridão, nos fala quando amanhece o dia, nos fala através da natureza, nos fala... mas, precisamos aprender a fazer silêncio para ouvir.
Assim me habituei a fazer do silêncio meu aliado. E mais tarde na vida, desenvolvendo habilidades como psicoterapeuta, aprendi mais sobre o silêncio e sua importância para o nosso equilíbrio. Como é saudável aquietar-se para decifrar nossos sentimentos, para encontrarmos nossas verdades, para decidirmos nossos rumos.
As lições de disciplina da Madre Marta e as canções do padre Irala são preciosidades que elevaram minha existência e proporcionaram conforto para a minha alma.
Hoje, meu coração é cheio de nostalgia deste tempo glamouroso e feliz. Feliz porque íamos do silêncio ao barulho sem descartar a profundidade de ambos. Batendo palmas, cantávamos com padre Irala a música que ele fez para nós:
"Mensagem de amor e fé,
Menina de Santo André,
A vida vai viver cantando
E a paz levando para quem quiser...
Ele nos levava ao êxtase no final, onde as palmas se misturavam com risos e quiçá, com lágrimas:
Nos braços trago um violão,
No peito vibra uma canção,
E São José do Rio Preto bagunçou o coreto do meu coração,
Cidade que é simpatia
E é a moradia da minha canção....
Laiá-laiá-laiá-laiá, .......
Bons tempos!
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
CONTRATOS DE RELACIONAMENTO
Todo relacionamento é repleto de conteúdo que pode ser distorcido. Porque nós podemos contaminar nossa comunicação interna e externa sem ter consciência disso. Muitas vezes agimos com uma pessoa do presente tendo na nossa cabeça uma pessoa do passado.
Quanto mais consciência adquirimos sobre quem somos nós, mais nos isentamos destas relações transferenciais.
Para termos relacionamentos saudáveis, podemos utilizar uma comunicação simples, clara, com objetivos e expectativas declaradas um ao outro. Combinar como desejamos que este relacionamento seja, de forma específica e declarada.
Até mesmo os rompimentos podem ser contratados. Por exemplo, um casal certa vez em uma consulta, combinou: "Quando você não quiser mais ficar comigo, diga isso de forma direta por favor. Odeio ter que ficar juntando sinais para concluir isso sozinha".
Este foi o tema da palestra ministrada na EGO CLÍNICA na última quarta-feira. Falamos sobre os acordos verbais nas relações de trabalho e nas relações pessoais.
Quanto mais consciência adquirimos sobre quem somos nós, mais nos isentamos destas relações transferenciais.
Para termos relacionamentos saudáveis, podemos utilizar uma comunicação simples, clara, com objetivos e expectativas declaradas um ao outro. Combinar como desejamos que este relacionamento seja, de forma específica e declarada.
Até mesmo os rompimentos podem ser contratados. Por exemplo, um casal certa vez em uma consulta, combinou: "Quando você não quiser mais ficar comigo, diga isso de forma direta por favor. Odeio ter que ficar juntando sinais para concluir isso sozinha".
Este foi o tema da palestra ministrada na EGO CLÍNICA na última quarta-feira. Falamos sobre os acordos verbais nas relações de trabalho e nas relações pessoais.
exercitando contratos de relacionamento durante palestra na Ego Clínica |
Assinar:
Postagens (Atom)