quarta-feira, 16 de setembro de 2015
GESTÃO DE PESSOAS: desenvolvimento de grupos e organizações
Estivemos no Rotary Club São José do Rio Preto ministrando palestra sobre GESTÃO DE PESSOAS. Falamos um pouco sobre o papel do Psicólogo nas empresas e na sociedade atual.
TV CÂMARA
Estivemos nos estúdios da TV CÂMARA gravando para o PROGRAMA CIDADANIA no último 11 de setembro. Foi um bate-papo sobre o papel do Psicólogo na comunidade.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ANÁLISE TRANSACIONAL
Em agosto, tivemos a honra de participar de mais um CONBRAT, o evento da União Nacional dos Analistas Transacionais do Brasil. Algumas fotos para perpetuar bons momentos:
Abertura oficial, Hotel Nacional Inn, Curitiba-PR
Abertura, com Maila Flesch, James Allen, Vitor Merhy e Jorge Close
Com o convidado internacional, James Allen, após a conferência de abertura do CONBRAT
Com Antonio Pedreira, nos corredores do CONBRAT
Abertura oficial, Hotel Nacional Inn, Curitiba-PR
Abertura, com Maila Flesch, James Allen, Vitor Merhy e Jorge Close
Com o convidado internacional, James Allen, após a conferência de abertura do CONBRAT
Com Antonio Pedreira, nos corredores do CONBRAT
Comemorando os 30 anos da UNAT-BRASIL
Anunciando o próximo evento da Associação: IX FÓRUM BRASILEIRO DE ANÁLISE TRANSACIONAL, em setembro de 2016 - cidade sede: são José do Rio Preto-SP
INFANTOLATRIA
(publicado na Revista Bem-Estar, Diário da Região, 13/09/15)
Existe um período no qual os
filhos podem e devem reinar na família. Ao nascerem, os bebês são colocados no
centro das atenções, pois suas necessidades têm que ser decifradas. Este
reinado deverá chegar ao fim até o segundo ano de vida no máximo, para que
entendam a existência e as diferentes necessidades dos outros.
A infantolatria ocorre quando os
pais não promovem esta adequação da criança ao mundo, dando a ela o poder de
comandar a dinâmica familiar. Tudo é determinado em função da vontade da
criança sempre. Não há espaço para as vontades de mais alguém. Os pais se colocam
como súditos da criança e se colocam disponíveis para realizar todas as suas
vontades e desejos o tempo todo.
Sabemos que a criança passa a ser
a prioridade no ambiente familiar. Fazer suas vontades é OK, dentro de limites
que também considerem a existência do outro. Este outro pode ser o irmão mais
velho, o primo que veio visitar e quer brincar com os mesmos brinquedos, o vizinho
que brinca no playground, e até mesmo os próprios pais e demais adultos que
convivem com a criança.
Pais que fazem absolutamente tudo
que a criança quer não estão educando. Podem agir assim como uma tentativa de
compensação pelas horas ausentes. Ou por pensarem que agir desta forma
significa demonstrar muito carinho pela criança. Se não houver limites, esta
atitude dos pais poderá ter consequências danosas para o desenvolvimento da
criança, que poderá apresentar no decorrer da vida, dificuldades de
socialização e insegurança.
Além disso, poderá ocorrer distanciamento
na relação conjugal quando o casal se transforma em pai e mãe e acaba se
esquecendo de cultivar o relacionamento entre eles, porque o foco está
exageradamente voltado para o filho. Já atendi no consultório vários casos de
perda do apetite sexual neste contexto. A mulher se envolve tanto com as
atenções à criança, que se desconecta de sua sexualidade. Não é raro ouvirmos o
casal chamar um ao outro de “pai” e “mãe”, denunciando a dificuldade.
Ao iniciar as atividades
escolares, a criança que aprendeu reinar o tempo todo em casa, vai repassar
este comportamento para a escola e geralmente é neste momento que os pais
começam a se preocupar diante das pontuações feitas por professores e
orientadores pedagógicos.
Quando buscam orientação
psicológica, é comum se queixarem do comportamento do filho, sem considerarem
que foram eles, pais, que o colocaram nesta posição, que permitiram esta
situação. Neste contexto, o filho não é o problema. É o sintoma de uma
disfunção familiar. O trabalho do profissional, neste caso, é devolver aos pais
o empoderamento necessário para conduzir a dinâmica familiar de forma amorosa e
firme, revendo suas atitudes em relação à criança. Esta necessitará do
profissional para a reeducação emocional. Vai aprender a se frustrar e saber
dividir o que é seu, dar a vez para alguém, esperar o quanto for necessário
para ter o que quer. Vai aprender que a vontade dos outros também existe e deve
ser respeitada. Logo estará adaptada ao mundo, socializada, pronta para viver
usando seu poder de forma cooperativa.
Este trabalho com a criança somado à
orientação aos pais tem apresentado bons resultados na minha prática clínica,
quando os pais estão abertos para reverem seus conceitos, valores, crenças e
experimentarem novo repertório comportamental. Dependendo do caso, o
envolvimento nas orientações pode ser mais amplo, estendendo-se aos avós,
babás, professores, enfim, pessoas que participam da rotina da criança.
Em nome do amor, pais e
familiares educadores não sabem que estão dando muito mais poder do que a
criança necessita para se tornar um ser humano saudável. Nunca é tarde para
voltar atrás e dar novo direcionamento para esta difícil tarefa de educar.
KÁTIA RICARDI DE ABREU
Psicóloga Clínica especialista em
Análise Transacional e Consultora de empresas
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
DECISÕES DIFÍCEIS
DECISÕES DIFÍCEIS são tomadas ao longo da vida, em várias situações.
Nesta palestra, focamos os estados de ego e como eles atuam na nossa personalidade de forma a contribuir para a tomada das decisões.

Também falamos sobre as opções e estratégias para facilitar a nossa compreensão sobre a nossa realidade interna e externa e assim, podermos decidir de forma consciente os rumos que podemos dar para nossas vidas.
Os participantes da palestra fizeram perguntas e comentários em clima descontraído.
Nesta palestra, tivemos a presença de funcionários públicos, empresários, estudantes de psicologia, psicólogos, colaboradores de empresas, pessoas interessadas em ampliar o conhecimento sobre si e sobre o outro.
Nossa próxima palestra gratuita será em setembro, e nosso objetivo é abrir este espaço para que as pessoas possam entrar em contato com a teoria da personalidade criada por Eric Berne - ANÁLISE TRANSACIONAL - com a oportunidade de ampliar não só conhecimento, mas também a oportunidade de encontro entre nós.
Para saber as datas e temas das palestras, você pode entrar em contato com a EGO CLÍNICA: 17 32332556 ou acompanhar as postagens nas redes sociais.
www.facebook.com.br/egoclinica
terça-feira, 4 de agosto de 2015
GESTÃO & DESENVOLVIMENTO
Convidada para abrir a série de palestras GESTÃO & DESENVOLVIMENTO, no Rio Preto Shopping Center, o encontro cultural promovido por Pericoco foi muito gratificante.
Tive a oportunidade de compartilhar com os presentes neste centro de compra, numa segundona à noite.
Em se tratando de Rio Preto, cidade com o termômetro nos 30 graus em pleno inverno, tenho muito a agradecer a todos que saíram de suas casas para me ouvir.
Sempre há quem queira investir em obter conhecimento.
E assim ficamos, papeando enquanto ao nosso redor, as pessoas faziam compras. Alguns paravam, ouviam, olhavam e quem sabe em outra oportunidade, estarão entre nós.
Tive a oportunidade de compartilhar com os presentes neste centro de compra, numa segundona à noite.
Em se tratando de Rio Preto, cidade com o termômetro nos 30 graus em pleno inverno, tenho muito a agradecer a todos que saíram de suas casas para me ouvir.
Sempre há quem queira investir em obter conhecimento.
E assim ficamos, papeando enquanto ao nosso redor, as pessoas faziam compras. Alguns paravam, ouviam, olhavam e quem sabe em outra oportunidade, estarão entre nós.
Gostei de contar meus causos e o tempo passou com perguntas, comentários e muita reflexão sobre Gestão de Pessoas. Adorei!
domingo, 2 de agosto de 2015
AME SUAS PERDAS!
Fonte: Super Ela
Certa vez perdi o homem da minha vida. Confesso, com todo o drama que exige uma boa fossa, que meu mundo caiu. Chorei vinte e quatro horas seguidas, levantei e fiz o que tinha que ser feito: seguir em frente.
Claro que por algum tempo não fui feliz. Mas percebi, como numa tragada de inspiração, que o homem da minha vida era completamente substituível.
De lá para cá, perdi três homens da minha vida e continuo de pé - e sorrindo, se quer saber.
Perdi também um grande amigo. Ele não morreu para o mundo, mas para mim, sim. Descobri uma traição daquelas que não se faz com melhores amigos. Encontrei muitos outros melhores amigos - alguns me traíram, alguns me consolaram, e todos foram embora. E outros sempre chegaram.
Noutro episódio triste da vida, perdi dois empregos - que tinha concomitantemnete - na mesma semana. A crise veio e não havia mais como pagar aos colunistas. "OK". Chorei por umas horas, refiz o orçamento, me ajustei, novamente, ao caos da vida como pude. Encontrei outros três empregos nos meses seguintes. Alguns me fizeram feliz, outros não e a todos perdi. E outros sempre chegaram.
A única certeza que temos na vida é de que, vez ou outra, perderemos. As pessoas vão embora, as crises vão chegar, nossos amigos vão nos trair. As perdas são essa realidade cruel que precisamos aceitar - e tirar proveito, sempre que possível.
O barato disso tudo é que, sempre que perdemos algo importante, temos a oportunidade de enxergar com uma clareza que só a tristeza proporciona as tantas outras coisas importantes que ainda temos. E de perceber, com a perspicácia que só as crises nos trazem, as outras tantas coisas importantes que chegarão. As perdas têm a indispensável função de nos fazer renascer. Cuidar do que ainda temos e lutar pelo que precisamos.
Não tenho piedade dos bons perdedores - mas aqueles que ganham sempre, coitados, não têm a chance de enxergarem-se tais quais são: humanos, errantes, passíveis de terríveis perdas e sobretudo, capazes de reconstruir qualquer coisa que seja. E de deixar partir o que não lhes pertence.
Assinar:
Postagens (Atom)